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O Chimbica Feliz!

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Os integrantes da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes acompanham a caminhada do MARQUES (INF), o popular CHIMBICA, desde que foi acometido de trágico acidente de moto que quase lhe causa a amputação da perna esquerda (?), ainda no posto de capitão. Graças à perícia do Dr Aloísio Campos da Paz, recentemente falecido, que não poupou esforços e medicina de primeiro mundo para salvar o membro inferior e atender seu desejo, ele conserva a perna e sua dignidade. Em razão da determinação desse médico, ele continuou a caminhar, com extrema dificuldade. Submetido à Junta Médica da Força, foi reformado no posto de major e com proventos de Tenente-Coronel. Com muitas dificuldades, em razão do tratamento prolongado e caro, vinha mantendo uma vida de sacrifícios e muita dor. A perspectiva de perder o auxílio invalidez, destinado àqueles que necessitam de tratamento prolongado, era a sua principal preocupação. Esse recurso financeiro possibilita o Chimbica contratar fisioterapeutas e adquirir remédios que aliviam a dor. Necessitando retornar a Brasília para conseguir relatório médico no Hospital Sarah, que permitisse continuar com o citado auxílio, acionou os camaradas da Tu MMM 72. Esse deslocamento despertou a curiosidade dos camaradas da Tu MMM 72/DF. A vinda do companheiro para conseguir o relatório ocasionava transtornos de locomoção e acarretava despesas extras. Ciente da questão, a mobilização da MMM/DF junto a DCIPAS permitiu esclarecer e solucionar, definitivamente, a manutenção do auxílio invalidez. Após tratativas com os integrantes daquela Diretoria, a situação foi esclarecida e solucionada. O Chimbica não precisará, mais, se deslocar para Brasília a serviço. Se o fizer, será para abraçar seus camaradas que residem no Distrito Federal e celebrar a vida. A propósito, o caso Chimbica foi o motivo de vários companheiros do EB, na mesma situação, terem o auxílio incorporado definitivamente. Se você está acompanhando um integrante da Tu MMM 72 com necessidade de solucionar pendências na Força ou qualquer Órgão da Administração Federal, lembre-se que seus camaradas que residem do Distrito Federal podem ajudar e o farão com a alegria que caracteriza os formados na AMAN no ano de 1972. Grupo Gestor da Página{jcomments on}

Longa Distância 2015 - Fortaleza

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Caros familiares e amigos - sábado passado (22/3/15) aconteceu em Fortaleza-CE, mais precisamente na Praia do Cumbuco, o Campeonato Brasileiro de Triatlo de Longa Distância (3 km de natação; 80 km de ciclismo e 20 km de corrida). Fui o 1º e único na categoria de 60 a 64 anos!! Com o tempo de  6h45 min. Obrigado pela torcida de todos!! Zé Pimentel Jr{jcomments on}

NOVO COMANDANTE DO EXÉRCITO BRASILEIRO

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Amigos da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes  e achegados Após complexo processo foi definido pela presidente que o novo Comandante do Exército será o Villas Bôas que é oriundo de infantaria da turma de 73. Era o terceiro na antiguidade após o Mayer e o Adhemar. Mesmo frustrado por não ver o nosso companheiro de turma como o futuro comandante do Exército, acredito que o Villas Bôas saberá conduzir o nosso Exército na melhor direção com o suporte imprescindível de cada um de nós. Precisamos lhe desejar muita sorte em um ambiente que não se vislumbra simples, homens e armas precisam estar alinhados com o mesmo objetivo alcançando a máxima sinergia. Quanto ao amigo Mayer vou usar suas próprias palavras ditas para mim agora há pouco: "chegou a hora de embainhar a espada, faço-o com tranquilidade e convicto de que sempre lutei por fazer o melhor". Saudações a todos, Angelo{jcomments on}


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Nota de Falecimento

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- é com muito pesar que publicamos o falecimento do nosso companheiro de Turma Luiz Carlos Angonesi. Este conosco no primeiro ano e se tornou aspirante pela Turma de 1973. Primo do Angonesi - Cav faleceu ontem, conforme informação do Saldanha - 73. Desejamos que no irmão encontre a vida eterna e seja acolhido por Deus Pai no seu reino de amor. A familia os nossos abraços fraternos. Grupo Gestor da Página da Internet - {jcomments on}

A TÁVOLA, OS RAPAZES JF E O CONDE VO-ADOR

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  Juiz de Fora, cidade progressista e ordeira, preserva o encanto peculiar de antigas povoações mineiras. Modernidade e certa atmosfera de tranquilidade colonial nela se harmonizam.  Na década de 1960, então aluno da EPCAr, em Barbacena, de relance eu admirava a efervescência urbana aliada a bucolismo campestre da ex-Manchester das Alterosas, que revendo no burburinho da Rua Halfeld e arredores percebi inalterada no charme discreto, embora esvanecido o recato original. Neste mês, reconheci alguns de seus personagens atuais.

    Na luminosa tarde da assembleia de novembro, da praça emoldurada pela estátua de Chopin se pressentiam instantes memoráveis no portal mágico do CMPV. E assim seria, como se o genial polonês orquestrasse elegia inaudível a celebrar velhas amizades. Mais se aproximava o mezanino externo superior do Círculo, mais se robusteciam as expectativas, afinal confirmadas nos vislumbres iniciais da távola que acomodava os cavaleiros da Irmandade72.  

     A távola 3M adota o sacramento igualitário dos comensais consagrado pelo Rei Arthur, malgrado as mesas retangulares do Círculo litorâneo carioca.  Vastos eram os participantes, por coincidência assemelhados em número aos cavaleiros da lendária corte medieval – da Rainha: Ayrtinho, Ângelo, Jaílson, Lobo, Ismael e Volotão; do Esquadrão: Castro, Ivan, Renato, Domingues, Bernardes e este cerra-fila; da Poderosa: Bonato, Pimpim e Mota; da azul-turquesa: Frisch; da folha de acanto: Alcântara e Paulinho; do MatBel: Capellano; agregados:  Rodrigues Machado, de 73, e Marcelo, ex-aluno do CMRJ.   

    Desconfio de colaboração imaterial do próprio Merlin ao alto astral valorizado por presenças bissextas - Castro, Alcântara e o arauto Ivain C, altos dignitários na Casa da República, à qual retornaram para finalizar o expediente; o onipresente Bonato - noite em Brasília, manhã seguinte na Barra, tarde no CMPV; o secretário de Cultura pernambucano Jaílson Bedor Jardim, sempre elegante; Bac, beirando o FCVN; Herr Wollotein, barba hirsuta; Ailton Soriano F, globetrotter tranquilo. Mas trio inesperado incendiaria as carrapetas festeiras.

     De Juiz de Fora, a jato na BR-3, três rapazes inspirados aportaram no CMPV quase revirando a távola para enlouquecer a corte do Rei Arthur Pimpim, excitados talvez por consumo exagerado de pão de queijo, tutu, couve e torresmo regados a irresistível caninha mineira alambicada. Ainda mais abrilhantaram reunião concorrida, onde além de confrades pouco assíduos destacava-se apreciável efetivo do Esquadrão, como jamais ocorrera.  Fato é que propiciaram contentamento forjado em reencontros pontuados por causos impagáveis.               

     De personalidades distintas, a trinca JF operou em bloco para destruir ocasionais focos de seriedade, executando esquema de manobra cuidadosamente engendrado. De início contratou motorista para transportá-la no trajeto JF-Rio-JF, o que diante das leis secas vigentes configura gesto de prudência exemplar.  Todavia estacionado o automóvel na Praia Vermelha, rumou célere ao CMPV esquecendo o condutor perto de renomado pé-sujo, o que à galera eufórica suscitava indagações recorrentes: estaria o contratado sóbrio suficiente para a volta com os contratantes? Superaria eventual exame de bafômetro? Permaneceria junto ao carro estacionado? A rapaziada da Zona da Mata provocava indigestão de surpresa e bom-humor desde a imprevista chegada triunfal.

    Capellano, o fio de terra dono do automóvel, mantinha aparente autocontrole malgrado preocupação explícita com a higienização dos bancos estofados no retorno à base, impelindo-o a tentar controlar, sem sucesso, o volume etílico consumido pelos companheiros de estrada.

    Dom P Domingues desmoralizava a carranca lendária. Sem atinar se graças à mineirice adotiva, ao sítio mágico do Círculo, ou à ingestão liquórica, via-o gargalhar a torto e a direito, confundindo o sectarismo de subjetividades arraigadas. Em determinado momento, atônito, Dom Bac sabiamente opinou que nem nos quatro anos acadêmicos ele sorrira tanto e com tanta intensidade. Dificílimo compreender a natureza humana.    

      O Paca encantava, o Renatinho aloucava. Tal Garrincha redivivo na MMM, o representante mais charmoso do Esquadrão dava dribles homéricos nos possíveis marcadores.  Trajando controversa camiseta verde-limão, segundo afirmava comprada em Londres, conforme unanimidade popular adquirida na liquidação72 da Casa Varejão, em Resende, o inenarrável Cad Cav 1200 só não fez chover. Quem viu, viu, quem não viu, imagine...    

    Assim como aterrissaram na Urca, os rapazes JF decolaram de surpresa, pelas dezessete, reincorporados ao jeito mineiro de ser. Liderados pelo brother Renato deixaram saudade, esperança de aparições mais frequentes, impressão de viajarem na cauda de cometa e a certeza de Juiz de Fora ter perdido a sisudez do recato quando nela recepcionou-os residentes.

     Prosseguiria a assembleia até as dezenove, extasiados os recalcitrantes ante o sábio Conde Ayrtinho. Esclareça-se que o aristocrático ícone aeroterrestre assumiu de vez aparência fidalga, com barba e bigode de fazer inveja às dinastias de Aviz e de Bragança somadas. Aliás, sem prejuízo de outras titulações nobiliárquicas merecidas, acordou-se agraciá-lo Conde Verde-Oliva – Conde VO – em homenagem às suas admiráveis evoluções aéreas no EB. Sofrendo mágoa longeva perante o vexame esportivo do 7x1 prussiano, tomo a liberdade de suplantá-lo em nobreza ao afamado Barão Vermelho da 1ª GM, nomeando-o afetuosamente Conde VO-ador.  

     Recluso, ao refletir sobre eventuais percalços da maturidade, concluí – não sem antes atirar pela janela do cafofo caixas de ansiolíticos, vasodilatadores, antidiabéticos e demais venenos medicamentosos guardados debaixo da cama - ser incomparável terapia para os males existenciais o comparecimento ao CMPV, na satisfação indescritível dos reencontros mensais de amizades sem igual.     

   Saudações efusivas aos Cavaleiros da Távola 3M, habituais e bissextos, ao Rei Arthur Pimpim, aos rapazes JF, ao Conde VO-ador do Recreio Ayrtinho e à gloriosa TuMMM.


Rio, 15 de novembro de 2014

Dom Obá III, cabeça fresca para sempre graças à MMM.

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PS: quem terá dirigido a carreta do Capellano, de volta a Juiz de Fora?{jcomments on}