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40 Anos! Presentes

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Caros Integrantes da Tu MMM 72! – Estamos a sessenta dias de nosso Encontro Nacional Anual onde comemoraremos, com muita alegria, os nossos 40 Anos de Aspirantado. Pelo menos 200 (duzentos) integrantes aderiram entre os formados, os que se formaram em turma a frente, aqueles que saíram antes por motivos diversos. O importante é que estaremos irmanados num demonstração ímpar de união da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes. Sob a Tutela do Ângelo e seu Grupo Gestor vamos propiciar a nossa Escola um momento de alegria em rever seus filhos queridos e que com certeza vão derreter seus corações em também rever a Escola querida. Para simbolizar esse momento lançamos aqui uma foto de quando ainda éramos meninos... Grupo Gestor da Página na Internet.{jcomments on}

Grupo Distinto e fundo doce

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Alô pessoal, seguem os instantâneos de nossa reunião aqui no CMPV no dia 5 de outubro. "Gente da gente que aparece por aqui" nos trouxe o Bonatão, Viga veio marcar presença, Aballo veio se atualizar, Saint-Clair matar saudades, Dom Obá "ofereceu" um presente para os aniversariantes... mais, vejam nas fotos.
Como de outras vezes, compactei para não perder flagrantes e enviar mais fotos, desejando em resolução maior é só dizer o número, não esqueçam do crédito aos excelentes fotógrafos.
Abraços, KbçA{jcomments on}

Notícias do Front Nordestino

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Caros amigos da Tu MMM 72 -

 Ontem estive no jantar  na residência do Gen Gomes de Mattos, Cmt 10ª RM, quando me encontrei com o nosso querido amigo 'Boca Preta" Benzi, em visita a esta Gu, firme e saudável, estava feliz e  falante, mas como sempre curto e direto,  cheio de boas idéias para o Exército sob seu comando (CMNE).

 Lá estavam também outros companheiros e amigos da Tu MMM 72, foi muito agradável este encontro que  proporcionou muitas alegrias e energias positivas para nossas  almas e espíritos castrenses, ao abraçarmos  este nosso velho e querido amigo, irmão d'armas, cavalariano de escol e orgulho da nossa gloriosa  Cavalaria e da turma MMM 72. Abraços, Ivo Salvany{jcomments on}

REUNIÃO NA AMAN

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             Estou convicto de que um dos melhores momentos de grande  felicidade, emoção  e fruição existencial nesta minha efêmera vida foi no inesquecível reencontro com velhos camaradas e amigos de minha querida turma MMM em Fortaleza, queridas, valorosas e saudosas pessoas que nunca hei de olvidar em meus pensamentos e preces.

           Hoje, inspirado pela atual torrente de profundos, poéticos  e filosóficos textos  de meu irmão cósmico e de arma, Nilo, em particular pelo recente “Uma razão de viver”, quando lamenta  e justifica brilhantemente seu atraso à última reunião no CMPV,  resolvi expor  também meus irredutíveis  motivos de nunca ter  comparecido às reuniões de nossa turma na AMAN, nem na EsPCEx.

           Quando nossa coesa turma se reuniu na AMAN pela primeira vez em 1982,  pelos 10 anos, não fui. Eu servia bem pertinho, no Rio de Janeiro, no glorioso Regimento Andrade Neves, no posto de Capitão, logo após cursar a EsAO.  Naquela época,  já havia ido à AMAN por várias vezes, a serviço ou por competições, desde o  tempo  que servira por 3 anos como Aspira/Tenente no valoroso  3ºRCC ( Ferro & Aço! Fogo & Balaço!), lá no velho Realengo.

       Isto porque, infalivelmente,  todas às vezes que cruzei o portão monumental da AMAN  senti-me  desconfortável, ansioso, inquieto, perturbado  e louco  para sair dos limites acadêmicos. Com certeza, pela teoria freudiana,  explica-se estes óbvios  sintomas neurastênicos, normalmente frutos de  manifesto  trauma psíquico, tipo neurose de guerra.

           Assim, no  passar dos anos, auxiliado por  Freud,  firmei convicção de que muitos  jovens, como eu,  que passaram por severos internatos tipo ExPCEx e AMAN carregam para sempre traumas psíquicos  resistentes e dolorosos, advindos do permanente  tratamento frio, distante, ríspido  e impessoal  de seus instrutores e comandantes, num momento difícil de rompimento do cordão umbilical amoroso desses jovens com  seus pais e familiares. Muitos, não suportando o terrível  afastamento familiar,  pedem para sair. Outros, por não aguentarem o cruciante e sagrado ritual de passagem do estado mental  civil para o militar. Se não me engano, dos 170 que entraram na EsPCEx em 1966, apenas 60  superaram as agruras, asperezas, a carência afetiva  e ousaram prosseguir na desafiadora  formação castrense na AMAN. Sem dúvidas, no instante que todos aqueles tenazes 60 preposos  cruzaram o portão monumental da AMAN, em 1969,  já haviam se  convertido  em autênticos militares de têmpera de aço, soldados na plenitude  e guerreiros ad aeternun.

        Na AMAN, novo choque existencial, novo trauma libidinal familiar, novo ritual de passagem radical, onde diferentes jovens de diversas origens, maturidade e formação são indistintamente jogados na vala comum de abjetos “ bichos”. Foi um cruel tratamento igual para os claramente desiguais, que chocou profundamente aos  veteranos  guerreiros  preposos , bem como aos já  formados militares oficiais e graduados temporários, todos  rebaixados a desprezível  posição de  “bichos Cadetes”, os maltratados párias da AMAN. Então, naquele momento impactante, muitos pediram para sair.

      O trauma psíquico prossegue e avulta, somatizando-se para sempre nos corpos e mentes dos jovens Cadetes, inconscientemente,  enquanto são formatados duramente durante os quatro anos acadêmicos sob  constante pressão disciplinar;  tratamento áspero; patrulhamento comportamental;  punições em profusão; mijadas a todo instante;  ameaças de reprovação;  frieza e excessivo rigor dos instrutores;  confinamento   massacrante;  dor da saudade;  vazio existencial;  o silêncio das alamedas, e a frieza dos mármores como companhia nos fins de semana dos laranjeiras. Havia, perceptivelmente, sempre no ar uma temível espada afiada de Dâmocles sobre  jovens cabeças conflitadas.

        Por estas e outras  impagáveis  más lembranças, prezados amigos e camaradas, agora  cônscios de minha assumida, insana  e maldita neurose acadêmica, peço-lhes vênia e compaixão  por me  abster de pisar novamente  naquele tenebroso sítio. Para mim, absolutamente mal são, um ambiente pesado, permeado de fluídos negativos, espaço de tristes lembranças, pleno de desamor, perdas,  mortes precoces,  dores infindas, suor e lágrimas de sangue, mágoas, frustrações e  ressentimentos. Definitivamente, AMAN é o poço de meus ais, dos meus piores tormentos existenciais, insuportável   castelo dos meus horrores e  cruel bastilha de meu corpo, alma e espírito.  Afirmo que nem pela catarse, já tentada,  consegui  me curar dessa maldita neurose.

       Definitivamente, para mim, a AMAN não é um portal sagrado como  a Praia Vermelha, Praia dos Anjos, Jericoacoara, Futuro  ou de Iracema, sítios onde pude e ainda posso me encontrar com meu Deus interior e a paz espiritual, e comungar da raríssima  amizade incondicional com meus eternos e verdadeiros  amigos, e sinceros camaradas  irmãos d’armas.

Salvany  -  Cav/72{jcomments on}

HIP RÁ À 3C!!! SALVE A 3M!!!

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HIP RÁ À 3C !!!  SALVE A 3M!!! -

   O universo regurgita fora de ordem. Estou prestes a soterrar sob avalanche de fatos  absurdos ora a preencher o noticiário de mídias diversas. Há de tudo um pouco, numa sanha destrutiva capaz de catapultar sólidas reputações aos lixões da história, sem perspectiva de reabilitação aparente porquanto afugentadas por verdadeira blitzkrieg  iconoclasta, levando ao paroxismo da loucura  seres humanos crédulos  e ingênuos como este humilde integrante da Confraria 3M.

   A fúria dos bárbaros midiáticos contemporâneos desconhece limites. Leio nos jornais: - “Príncipe Harry flagrado peladão na esbórnia em hotel da Califórnia” – e a minha já claudicante devoção aos supostos vitorianos padrões comportamentais da veneranda realeza britânica começam a se esvanecer; prosseguem as manchetes: - “Pesquisadora  comprova que Jesus Cristo era casado” –  torturante dúvida se infiltra na Igreja Católica e nas mentes de bilhões de fiéis ao redor do planeta, minando a credibilidade multissecular de dogmas e convicções religiosas arraigadas; avanço na leitura:  - “Paparazzo fotografa Princesa Kate fazendo topless em praia européia” – argh,  golpeado no baixo ventre p si  renuncio de vez à sacrossanta admiração à Coroa galhofeira, à Commonwealth mítica, ao curso básico da Cultura Inglesa e sobretudo, hoje assim o percebo cristalino, ao fenomenal embuste do puritanismo inglês que durante décadas inspirou-me na conduta social. Era de se esperar. Na pátria dos piratas rapineiros, do Henrique VIII serial killer, do Dorian Gray pervertido, do Jack estripador, da swinging London, dos hoolligans ensandecidos, do Ronald Biggs ladravaz, os jovens nobres permissivos não deveriam provocar comoção à opinião pública mundial. Desconcertado, abandono os jornais e ligo a TV.

      Na telona, veiculadora oportuna de imagens jornalísticas, esperançoso imaginei melhor avaliar os acontecimentos, anuladas naturais subjetividades da palavra escrita. Ledo engano. Prenhe de expectativas, cambaleio já na chamada inaugural do primeiro telejornal matinal: -  “Homem, perdão, mulher, sobe a rampa do Palácio do Planalto para declarar-se  apaixonada  à Presidenta” –  coisa estranha, hein?... cutucam estarrecidos meus botões; - “ Irritada, Dilma responde ao relator, Ministro Joaquim Barbosa” – oops, parece que a PIR Toffoli-Lewandowski submergiu, mobilizaram a P2, creio impassível; -  “Autorizados trezentos minutos mensais de visitas íntimas a Carlinhos Cachoeira na prisão” – continua a bradar o locutor empolgado... e dou tratos à bola para certificar-me se há previsão de acréscimos ao torneio amoroso ou se os embates sexuais do nefando personagem com a  sua patroa - a dele, claro –  serão  rigorosamente finalizados aos 45 min de cada tempo regulamentar, mesmo se naquele instante crucial a pelota estiver  adentrando  a linha do gol escancarada dentro da cela; imerso em vãs conjecturas político-libidinais, de chofre assalta-me a psique escandalosa novidade derradeira: -  “Entrevistada após segunda tentativa de invasão da ladeira palaciana, mãe da invasora declara que filha só acalmará quando conseguir  encontrar-se a sós e declarar-se à Presidenta” – meus irmãos, quase defenestrei o surrado controle remoto, antes desligado o arcaico aparelho televisivo. Jurei nunca mais assistir a telejornais ficcionais, agressivos aos meus castos valores provincianos. Esbaforido, da janela urrei sem dó aos passantes atônitos da ruela esburacada onde habito, no Alto Babilônia: CHEGA!!!

    Otimista incorrigível que sou, dirigi-me resoluto ao sombrio cafofo-escritórionos fundos do apê-barracão para acessar a web, no computador de 1ª geração onde ocasionalmente navego. Conectado o monstrengo, passei a zapear as últimas do pedaço; - “CEDAE corta o fornecimento de água em São Januário, por absoluta inadimplência da administração cruzmaltina” – deve ser boato de jornalista flamenguista descornado, desculpei; - “ Vasco inicia amanhã treinamentos diários no CFZ, na Barra” – estranhei a familiaridade com a toca  esportiva do Galinho rubro-negro...vá lá...; - “ Zico declara torcer para o Vasco disputar a Libertadores/2013” -  estupefato, rápido desliguei o PC antediluvianoe isolei-me a buscar uma razão de viver no mundo noticioso. Logo, decidi abrir minha ca ixa de mensagens, ávido pelos sinais reconfortantes dos diletos companheiros da Turma. No entanto, a sorte continuava madrasta.

   Foram duros jabs e joelhadas MMA na região pélvico-emotiva. O primeiro, advindo de Papel Higiênico da China, Etc & Tal, de novo postado por confrade querido, insistente propagador das benesses asséptico-funcionais desse importante fator de integração cultural sino-brasileiro,gradualmente íntimo de reentrânciasnaturais de milhares de patrícios; conclamo o nobre coirmão de Arma a reler, ou a ler se porventura não o fez, Idiotas e Bostejadores, da lavra pueril deste beócio assumido. Inteirei-me a seguir de confrade hospitalizado, e ao visitá-lo constatei sua alta repentina em circunstâncias obscuras, depois de inúmeras peripécias a que me expus, sendo a maior delas surpreenderbonita moça internada no quarto onde ele me afiançara permanecer. Dia seguinte, quando o localizei, via telefone confidenciou-me ter realizado operação há muito acalentada, ao mudar de sex o, rogando sigilo absoluto sobre a inusitada cirurgia.  Calejado na enxurrada de ocorrências exóticas, fingi acreditar sem antever estar o pior a acontecer. E breve se deu, deletando da cena virtual uma de minhas principais referências emocionais,  o caro brother ex- Pinpin.     

   Cedendo aos argumentos lógico-gramaticais do KbçA, Pinpin abdicou da condição singular  de Pinto poderoso,  um duplo Pin – S. Pinto x 2  - para tornar-se novel Pimpim, peixe de ascendência lusitana que ademais compromete a sua propalada aversão ao Gigante da Colina. Quase surtei, vendo outro ídolo se desmilinguindo no girar inexorável da roda do tempo.          

  Apreensivo, recorro ao exemplo da amada Cavalaria. Por onde andarão os herdeiros espirituais da Confraria dos 3C original, do charme irresponsavelmente sedutor de seus fundadores? Transitam, em hipótese favorável, na atual maquiagem 3C da Kultura, Capassidade e Cinceridade, simpática  porém sem o arrebatamento mágico d’antanho. Onde encontrar discípulos de Osório, dublês de cantores disputados em boates escuras mal-afamadas de Resende? Ou cavaleiros da noite montando fogosos corcéis, carregando sob a indumentária minimalista de botas e capas ideais esvoaçantes a alegre intenção de folguedos libidinosos inocentes, em Realengo e nos pagos gauchescos? E cadetes amarrando cavalos encilhados na entrada social do CIMAN em bailes solenes, exasperando os frangos,em seguida expostos à  prestigi osa sanção disciplinar de habitar o xilindró acadêmico? A propósito, sabiam ter sido um legendário e estimado cadete da Arma Ligeira, também idealizador da 3C, o ilustre inquilino inaugural  das instalações prisionais do Estado-Maior da AMAN?           

   Pensando bem, hoje não há motivo para ser gauche na vida, como o anjo torto um dia orientou o poeta ao nascer. Quase todo mundo o é, sem o estilo e a graça do passado.Meus ídolos de uma vida inteira dispensam alterego aclamado e proclamam, embevecidos,  assessorar a novela das oito, deixando-me órfão de referências existenciais. Talvez o príncipe Harry e o dileto confrade, baita sacana que me pregou a peça da troca de sexo em nosocômio militar, representem bastiõesterminais do sublime tom zombeteiro da velha 3C, pois  mais vale agora ser  droit,  na dica do anjo revisitada.

   Viva a saga imortal da Confraria dos Camaradas de Cavalaria!!!  Vida longa à 3M!!!

Rio, 23 de setembro de 2012

Dom Obá III, assustado pelo noticiário, nostálgico pela 3C, exultante pela 3M.{jcomments on}