Encontro da Tu MMM 72/PR
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- Publicado: Sábado, 27 Julho 2019 12:14
Programada para a última sexta-feira do mês, dia 28 de junho de 2019, a reunião dos integrantes da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes, que residem no Distrito Federal, prometia ter a participação de visitantes ilustres. É sempre uma alegria incontida receber veteranos que residem em outros estados da federação. Poder abraçar um irmão de arma não tem preço. Dito e feito: presente na varanda do restaurante “La Cheff” o confrade Mayer. Esse campineiro por adoção e gaúcho de nascimento é um cidadão com compromissos de trabalhos na capital federal. Fico feliz que ele tenha dedicado tempo de sua complicada agenda para estar com os veteranos que residem no Distrito Federal. Destaco a presença dos seguintes veteranos: Arakaki, Valentim, Armando, Baciuk, Nestor, Breide, Primo, Cláudio, Sérgio, Fernandes, Heitor, Nei, César, Ribas, Magno, Pimentel, Ribeiro Souto, Plínio Boldo e Maciel Monteiro. Como de costume o papo era animado e os assuntos bem variados, da política ao futebol. Percebo que o Armando está com uma garrafa de uísque 12 anos, de marca famosa, procurando seus companheiros para degustá-la. Olha para os lados procurando o Fernandes e o Chibiski. Informo ao dileto amigo que o Fernandes ainda não está presente e que o Chibinki não vai comparecer ao evento, por encontrar-se em viagem ao estado do Mato Grosso do Sul.
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Acontecimentos sombrios tisnavam a paz na Terra aos homens de boa vontade, em 1917. Mortandades nas frentes de combate da 1ª Guerra Mundial, a sangrenta Revolução Russa e a pandemia da gripe espanhola estampavam manchetes sinistras. Tempos merecedores de ostracismo, se não proliferassem indícios triunfais da vida sobre a morte, da esperança sobre o desencanto.
Assim se registraram a primeira gravação de jazz com a Original Dixieland Jass Band, os nascimentos de Ella Fitzgerald, Dizzy Gillespie, Lena Horne, Henri Salvador, Dean Martin, Dalva de Oliveira e Chacrinha, ases vindouros do entretenimento artístico.
Perto da então recente e moderna capital mineira de Belo Horizonte, na residência de Dona Luiza e Seu João Silva, em Lagoa Santa, os dias também seriam mais alegres a partir do nascimento do rebento Nestor, em 13 de julho.
Do outro lado do Atlântico, em Fátima, Portugal, milhares de romeiros na mesma data aglomeravam-se na Cova da Iria para venerar a terceira aparição de Nossa Senhora aos chamados três pastorinhos – Francisco, Lúcia e Jacinta.
Caros amigos
Guardo especial lembrança de uma passagem pelo 6º Regimento de Cavalaria Blindado (6ºRCB), sediado na cidade de Alegrete (RS) entre tantas oportunidades que tive de estar naquela unidade, pelo significado que tem para o espírito cavalariano.
Fui Aspirante a Oficial no 5º Regimento de Cavalaria (5ºRC), Quaraí (RS), onde cheguei no ano da mecanização da 2ª Divisão de Cavalaria (1972), isto é, da substituição dos cavalos pelos blindados. O Quinto foi o único Regimento a permanecer a cavalo por mais alguns anos, razão que me levou a escolhê-lo como minha primeira unidade.
Logo após a minha apresentação na unidade, recebemos, a cavalhada do 7º e do 8º RC. Ficamos com os animais de menos de doze anos e levamos para Alegrete os cavalos que, acima dessa idade, ainda eram "servíveis" para o Exército. De lá foram levados para outras unidades, aí incluído o Regimento de Dragões da Independência, onde, mais tarde, ainda encontrei alguns craques do "Malacara 7", nome carinhoso dado ao 7º RC, regimento que foi comandado por meu pai.
Meu primeiro comandante, coronel Nascimento, autorizou-me a assumir o comando da "comitiva", ou seja, da equipe de "tropeiros" que levaria, por estrada (+/- 120 km) os 98 cavalos a serem entregues no 6º RCB.
Éramos eu, meu sargento adjunto do pelotão, dois cabos e dois soldados, divididos, conforme fui instruído pelo mais experimentado dos "milicos", em dois "pontero", dois "meiero" e dois "culatrero"!
Assim fomos em uma tropeada de dois dias e meio, em que trocávamos de cavalos a cada manhã.
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