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LEMBRANÇAS CAVALARIANAS DE UM ENTARDECER NO ALEGRETE

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Caros amigos

Guardo especial lembrança de uma passagem pelo 6º Regimento de Cavalaria Blindado (6ºRCB), sediado na cidade de Alegrete (RS) entre tantas oportunidades que tive de estar naquela unidade, pelo significado que tem para o espírito cavalariano.

Fui Aspirante a Oficial no 5º Regimento de Cavalaria (5ºRC), Quaraí (RS), onde cheguei no ano da mecanização da 2ª Divisão de Cavalaria (1972), isto é, da substituição dos cavalos pelos blindados.  O Quinto foi o único Regimento a permanecer a cavalo por mais alguns anos, razão que me levou a escolhê-lo como minha primeira unidade.

Logo após a minha apresentação na unidade, recebemos, a cavalhada do 7º e do 8º RC. Ficamos com os animais de menos de doze anos e levamos para Alegrete os cavalos que, acima dessa idade, ainda eram "servíveis" para o Exército. De lá foram levados para outras unidades, aí incluído o Regimento de Dragões da Independência, onde, mais tarde, ainda encontrei alguns craques do "Malacara 7", nome carinhoso dado ao 7º RC, regimento que foi comandado por meu pai.

Meu primeiro comandante, coronel Nascimento, autorizou-me a assumir o comando da "comitiva", ou seja, da equipe de "tropeiros" que levaria, por estrada (+/- 120 km) os 98 cavalos a serem entregues no 6º RCB.

Éramos eu, meu sargento adjunto do pelotão, dois cabos e dois soldados, divididos, conforme fui instruído pelo mais experimentado dos "milicos", em dois "pontero", dois "meiero" e dois "culatrero"!

Assim fomos em uma tropeada de dois dias e meio, em que trocávamos de cavalos a cada manhã.

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SAMBA DA PERGUNTA: ONDE ESTÁ O SALVANY?

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“Os infinitamente pequenos são infinitamente orgulhosos”, sentenciou Voltaire numa das suas centenas de frases eternizadas nos tempos. Assim motivado por filosofia ligeira, me ocorreu correlacionar o dito frasear iluminista, acontecimentos recentes e determinados confrades.  

   Arrolados mil legados do Velho Brito, o site MMM é pedra angular. Quando ele partiu, temia-se pela sobrevivência e qualidade do espaço consolidado pela 3M, una e indivisível.

 Superados naturais temores, mídias convergentes coexistem integradas: o zap, em permanente expansão, dedica-se a incessante fluxo interativo, enquanto à página oficial correspondem registros sociais, crônicas e generalidades.

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107ª Reunião da Tu MMM 72/DF: um gaúcho, um cearense e a entrega de banner

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Foi mais uma reunião dos veteranos da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes (AMAN/1972), que residem no Distrito Federal. Como sempre, a finalidade principal é celebrar a vida, seja abraçando um veterano ou cumprimentando qualquer confrade que compareça ao restaurante La Cheff, situado no Clube do Exército. Seria, também, a oportunidade de realizar a entrega solene de um banner para os integrantes da Turma AMAN/1975. Nossos “bichos” retornaram ao restaurante e realizaram a sua reunião na mesma última sexta-feira do mês. Durante a reunião do mês de abril o Brandt procurou contato a fim de que a sua Turma (AMAN/1975) pudesse, também, obter um banner semelhante ao que engalana as nossas reuniões. De imediato, acionei o Fernandes para equacionar a questão, já que ele foi o responsável pela elaboração e materialização do nosso banner.

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Causos Militares relatados pelo Cel Eng Refm Adélio Cunha CHIBINSKI

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OS ASPIRANTES DE ENGENHARIA/72 CHEGAM AO 9º BECmb

Dos cinquenta e cinco Aspirantes de Engenharia da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes, seis foram classificados no 9º BECmb (Aquidauana-MT), o Batalhão Carlos Camisão. Todos nos apresentamos prontos para o serviço em fevereiro de 1973: Chibinski, Dário, Wagenfuhr, Bianchini, Vita e Amêndola.

Para se ter ideia da falta de oficiais na Unidade à época, respondia pelo comando da Cia C Sv o Cap Veterinário (Ch da Granja, que estava sendo desativada), que me passou o comando da subunidade, pois o Cmt Cia efetivo se encontrava em férias; fui Cmt Pel Pnt/Cia C Sv, cargo que exerci por pouco tempo, pois logo assumi a Cia, e depois passei a integrar o E M Btl, tendo a oportunidade de, já 1º Ten, ser o S/3 (com vencimentos de major !).

Tenho boas recordações daqueles tempos.

Quanta esperança de um batalhão inteiro depositada no sangue novo chegado da Academia, que juntado ao sangue dos poucos Cmt Pel já existentes, todos R/2, iria “revolucionar” a instrução da Unidade! Até Instrução Especial, nos moldes da SIEsp/AMAN, passou a ser ministrada.

De tenente a capitão, fui transferido e retornei ao 9º BECmb por duas vezes, tendo servido com todos os comandantes, de 1.973 a 1.984; outros companheiros de turma, com os quais tive o privilégio de ombrear, chegaram nesse período: Pécora, Peres, Mourão e Barros. Vários oficiais de turma subsequentes também chegaram, muito contribuindo para aumentar a operacionalidade do histórico batalhão, cuja 1ª Cia foi a primeira tropa da FEB a entrar em combate em solo europeu.

Sempre volto à Aquidauana, pois lá me casei. Para muitos militares do meu tempo, que lá ainda estão, continuo sendo tenente. Não é raro, nessas ocasiões, alguém, ao me cumprimentar efusivamente, perguntar:

- e a Esboslávia, Ten Chibinski?

Foto mandada fazer pelo Cmt Btl, para registrar o período do seu Cmdo

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