Entrevista da 1ª Oficial (feminina) Indígena do EB no Programa do Jô - Aspirante a Oficial Silvia Wajãpi
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- Publicado: Sábado, 07 Maio 2011 16:37
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Em solenidade muito prestigiada, despediu-se do serviço ativo, hoje, dia 26 de abril de 2011, o nosso dileto amigo Ribeiro Souto.
Atingiu o mais alto posto no Quadro dos Engenheiros Militares e exerceu as mais relevantes comissões atinentes à Ciência e Tecnologia.
O seu elogio institucional, feito pelo Gen Heleno, destacou as suas inúmeras qualidades profissionais e comportamentais, em especial, o seu devotado amor pelas tecnologias autócnones e, consequentemente, o seu sadio nacionalismo.
Em suas consistentes palavras de despedida, o Gen Ribeiro Souto, relembrou a sua origem modesta, o esforço de seus pais em orientá-lo para construir um futuro sólido, destacou o seu amor pelo Exército, pela sua família e a sua gratidão pelo seu acolhimento, inicialmente, pela Aeronáutica e, posteriormente, pelo EB. Fez, também, uma referência carinhosa aos companheiros da Turma Mascarenhas de Moraes, presentes à cerimônia.
Caros amigos da Tu MMM,
Em solenidade no Departamento de Ciência e Tecnologia do EB, presidida pelo Gen Ex Heleno, o nosso caro amigo Zé Mário despediu-se do serviço ativo do Exército.
O seu elogio, feito e lido pelo Gen Heleno, foi muito eloquente em citar as inúmeras qualidades pessoais e profissionais do Zé e os agradecimentos da Insttituição pelo seus 45 anos de excelentes serviços prestados.
Na sua fala de despedida, o Zé ressaltou o seu orgulho de pertencer às Tu Mascarenhas de Moraes, Tu Olavo Bilac (EsPCEx) e Tu Espírito Brasileiro (ESG 2005). Foi muito sereno ao encarar esta mudança na sua vida e emotivo ao agradecer à sua família pela jornada conjunta.
Gen Florêncio{jcomments on}
Prezado Angelo,
Emocionado, li a sua "confissão". Receba os meus sinceros cumprimentos. Poucos conseguiram permanecer quarenta e cinco anos vestindo o verde oliva. Você é um predestinado.
Ao abrir a nossa página na internet verifiquei que o velho Brito tinha feito o dever de casa. Lá estava a sua mensagem. Ela, agora, encontra-se eternizada. Você merece todas essas honrarias e mais outras que a Turma MMM possa lhe distinguir. Sempre foi um abnegado no trato das nossas "coisas" e um agregador fantástico. As tradições da MMM somente foram tão preservadas, porque sempre contamos com a sua liderança, o trabalho anônimo e a dedicação integral na nobre missão de unir e conduzir.
Nesse momento, ao abrir o e-mail, com o anexo que contém a placa da EsPCEx que comemora os vinte anos de nossa entrada/saída, não pude deixar de me emocionar. Ao ver o meu nome e de tantos outros irmãos de armas, fardados ou não, voltei no tempo. Voltando no tempo, também quero prestar um depoimento. Desejo narrar, em breves palavras, o deslocamento ferroviário dos candidatos aprovados no exame de admissão para a Escola e que realizaram as provas em Resende/RJ:
Este é um dia especial para mim e mais alguns companheiros de nossa Turma Marechal Mascarenhas de Morais - AMAN72: desde 28 de fevereiro de 1966 vestimos a farda de nosso Exército Brasileiro.
Nunca imaginei chegar a contar 45 anos sobrepondo o verde-oliva à pele, sentindo-o confundir-se com ela. É muito forte esse sentimento, mistura-se a alegria da conquista e a confusão da finitude, daqui a pouco sai a farda, fica somente a pele.
Pensei em fazer um relato, tipo resenha, desta longa jornada, talvez iniciasse falando de 1965.
Vivia-se então aquelas emoções de "Quero que vá tudo para o inferno", "Escreva uma carta meu amor", "Eu te adoro meu amor" de Roberto Carlos ou "Minha Namorada" de Vinicius, no ano seguinte seria diferente, as emoções seriam "sentido", "descansar", Cunha, Riesenberg, Tatton, Barreto, outros, a EsPCEx.
Lembro-me da rodoviária Novo Rio, a despedida de meu pai - não houve foto, não havia máquina, da viagem nada, da chegada a recepção estranha para quem chegava vestido em seu primeiro terno.