UMA TENTATIVA DE EXPLICAÇÃO

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Salve D. Obá III!
Reverendíssima entidade afro-brasileira, que se manifesta, para gáudio nosso, por intermédio dos canais fluídicos que a aproximam do douto Cadete de Cavalaria 1039, Nilo, da Turma Marechal Mascarenhas de Morais, o único da turma com sintonia vibratória capaz de receber, interpretar e traduzir para nós outros, dotados de mentes ignaras, seus sapientíssimos ensinamentos.
A identificação é tão perfeita, que não sabemos se estamos frente à gloriosa entidade, ao intrépido Cadete, ou ao sistema das duas forças que interagem, NilObá!
Estimado Mestre! Copioso desabafo, sim! Contundentes críticas, data máxima vênia, não!
Quem sou eu, um pobre carregador de vigotas e pranchões, que nem espaldeira tenho mais em minha posse, para dirigir críticas a tão elevado e nobre ente transcendental!

Em verdade, tenho andado entristecido, macambúzio, taciturno, desde os últimos dias do mês passado, em face das peripécias ocorridas no estamento da sociedade que nos é tão caro.
Desconfianças acalentadas ao longo do tempo, de forma abrupta, tornaram-se dolorosas realidades.
Uma torrente ácida corroeu as últimas amarras, que ainda sostinham a esperança de que as suspeitas não passavam de um infame delírio!
Mas, qual! A verdade nua e crua fez-se revelar, fazendo com que uma sentida emoção tomasse conta do campo mental, num misto de decepção e tristeza.
Foi nesse estado fragilizado que topei com a vossa mensagem, clamando por gratidão, por mim interpretada como sendo dirigida aos exonerados.
Tomado por um impulso, desagradável companhia que às vezes me acompanha, tomei da pena, não guiada por algum “ghost writer”, mas sim por considerável estado de ânimo de estarrecimento e proferi a malfadada pergunta: INGRATIDÃO? DEVO SER GRATO A QUEM?
É de extrema relevância que fique, amplamente, declarado que o rompante intempestivo não estava eivado de ressentimento e muito menos se revestiu de caráter admoestatório e, de ante mão, me penitencio por haver desencadeado essa percepção que não correspondia à realidade.
Encarecidamente, rogo que releve essa minha falha, perturbadora do equilíbrio reinante no seio da TuMMM72.
Outrossim, devo dizer que captei a vossa mensagem, ilustríssimo Guru.
Nesse espaço de tempo tive a oportunidade de beber vossos sábios conselhos, para corrigir a bússula dos sentimentos.
Não obstante, ainda careço de mais tempo para atracar o meu meio-pontão B4A1, dentro do qual estou sem piloto, sem voga, sem sota-voga e nem mesmo remo disponho.
Apenas a minha fiel âncora, que será lançada, oportunamente, quando a turbulência do curso d’água se transforme em uma suave corrente, plácida, o que espero, com muita fé, que não demore.
Aceite um fraterno amplexo deste humilde sapador mineiro, vosso fiel seguidor.

PS: Suplico, antecipadamente, vosso misericordioso perdão, por minha discordância da afirmação de que o “culto confrade SC, Presidente Honorário, Sócio Remido e Defensor  Perpétuo da ABL - Associação de Bares e Lupanares - onde respeitosamente o chamam de Cléo,  o Bardo Imortal, com pompa e circunstância” é o Guru Intelectual da TUMMM72.
Eu diria que ambos fazem parte, em condições de igualdade, da ínclita “entourage” intelectual da melhor Turma que atravessou o Portão Monumental da querida ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS.