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NÓS SOMOS BÚZIOS DESDE CRIANCINHAS

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Tão badalado quanto cafofo nova-iorquino ou cobertura de frente para o mar do Leblon, o gênero emotivo “estado de espírito” alumia o mapa da mina de atitudes momentâneas – sendo difícil de explicar, mesmo quando capturado por sensores quânticos de fazer padre missionário largar batina e boêmio fortalezense adentrar retiro monástico na Sibéria. Doutora honoris causa na categoria nicho sentimental, consagrada em sessão solene pelo CIAF (Comitê Independente de Amizades Fraternas), a Pioneira gabaritou na plenária deste mês, adornada por reminiscências e expectativas de joviais anciães, habitués mensais de conversas (a) fiadas no balneário decadente da Urca.  
    
    Dolorosa e recente ocorrência, a partida do Kobra instaurara comentários gerais sobre o inesquecível Eterno Herói artilheiro, ícone imorredouro de memoráveis passagens da Turma que ele amava de paixão. Nós te evocamos, saudosos, querido amigo 715 / 303. Preparar!    

    Inebriados sob o bondinho do Pão de Açúcar, da Praia Vermelha e de belezas naturais que transportam o pensamento a paragens idílicas, motivaram-se os Pioneiros presentes ao encantamento tardio de ter Búzios aos seus pés, seduzida pelo charme discreto da MMM. Assim, com a mente voltada à lindíssima Baía de Guanabara envolta pelas águas do Atlântico Sul, me acorreu indagação de confrades injustamente criticados: “Onde fica essa Costa do Sol?”. Creiam os meus parcos leitores, logo acolhi a dita pergunta e, instado pelo desapreço ferino de consenso virtual, decidi pesquisar para contra-atacar.

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DATA VÊNIA COM EMOÇÃO E SAUDADE

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    Faleceu em 30 DEZ 2024, Luiz Antônio Peres de Oliveira, publicarão as certidões protocolares sobre ser humano que sai da vida para a eternidade, privilegiado pela coragem, a irreverência e a sabedoria existencial que dele fazia figura singular neste mundo. Há décadas, o primogênito de dona Lila e do capitão Oliveira, antigo combatente da FEB, relegara a quase ostracismo o nome de batismo, incorporando a persona fantástica de Cobra – alterego que o elevou a personagem imortal nas memórias da Turma que ele tanto amou e projetou.   
     Muitos clichês poderiam ser atribuídos ao Ofídio Saltador: alegre, destemido, polêmico, flamenguista soberbo, paraquedista orgulhoso, artilheiro-raiz, excelente profissional, pai amantíssimo, provocador contumaz, advogado diletante, kaôzeiro – ele adorava o neologismo –, e outros tantos, superados pela indestrutível afeição de infância à Penha Circular onde nasceu, viveu e partiu para adentrar os domínios celestiais. Ele sabia como ninguém animar as reuniões mensais na Praia Vermelha, aditivado por conduta histriônica que despertava reações extremamente bem humoradas ou críticas exacerbadas, quando disparava disparates desprovidos da lógica elementar entre o céu e a terra, entre a razão e a insanidade bondosa. Ali se manifestava em verdadeira grandeza o espírito galhofeiro que propagava ao se dizer curatelado principal de Omar K e, em segundo instância, deste admirador da sua capacidade de reinventar-se a cada momento no surrealismo da própria existência.

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