116ª Reunião da Turma MMM/DF: a presença do “homem aranha”
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- 16 Mar
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Havia intensa expectativa sobre como seria o comparecimento dos veteranos da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes, na reunião a ser realizada no dia 28 de fevereiro de 2020, já que na acontecida por ocasião da última sexta-feira de janeiro, predominou número elevado de confrades da Arma de Engenharia. Na convocação realizada pelo Grupo Gestor para celebrar a vida, essa predominância de engenheiros foi ressaltada e, então, era aguardada a resposta de infantes, cavalarianos, artilheiros, intendentes, comunicantes e matibelicosos. Chovia quando cheguei na varanda do restaurante La Cheff e encontrei, apenas, o garçon que apoia os eventos da Turma. Normalmente, já visualizo alguns veteranos em conversa descontraída, saboreando generosas taças de conceituados, mas não caros, vinhos.
O local vazio sinalizava possível não comparecimento ao evento? Seria a intensa chuva a atrapalhar a presença dos veteranos? De repente, os veteranos começaram a surgir na varanda e o ambiente tornou-se um verdadeiro celeiro de soldados experientes e valorosos irmãos de Armas. Destaco as seguintes presenças: Arakaki (Art), Bonato (Art), César (Art), Magno (Int), Ribeiro Souto (MB), Figueiredo (Inf), Ribas (Inf), Heitor (Inf), Wankes (Com), Florêncio (Com), Otto (Com), Armando (Eng), Valentim (Eng), Plinio Boldo (Eng), Roldão (Eng), Fernandes (Eng) e Cláudio(Eng). É possível perceber na lista de presença que, mais uma vez, predomina a participação de integrantes da Arma de Engenharia. Vai ficar para a próxima reunião a tentativa de superar os discípulos de Vilagran Cabrita.
A reunião foi proveitosa em razão de debates terem ocorridos sobre assuntos de interesse geral, principalmente a questão de homenagear o Velho Brito. Ficou definido que em todos os meses do ano, na leitura da relação dos aniversariantes, será incluído na data de 22, a citação do nome “Milton Carpena de Brito”, dia do seu aniversário. Dessa forma, a Turma Marechal Mascarenhas de Moraes presta singela homenagem ao grande líder e principal incentivador da permanente união dos aspirantes a oficial, declarados em 1972, na Academia Militar das Agulhas Negras. Alguém abordou a questão do “corona vírus” e os confrades afastaram qualquer tentativa de tratar da questão, mesmo sabendo da importância em encarar essa futura pandemia. O momento é de celebrar a vida. Passou-se, então, a leitura da relação dos aniversariantes do mês de fevereiro, com destaque para citar, no dia 22 de fevereiro, o nome do Velho Brito. Após, foi entoado o canto de parabéns para você.
A distribuição de generosas fatias de suculenta torta de chocolate, fez a alegria dos veteranos e consagrou a senhora encarregada de produzir essa verdadeira obra de arte gastronômica. De repente, movimentação estranha de um confrade chamou a atenção daqueles que se preparavam para a montagem do dispositivo para a foto que materializa o evento. De forma sorrateira, transformação processava-se no ambiente. Eis que surge o “homem aranha”, com sua máscara característica que faz alegria de crianças e admiradores. Bem descontraído, o “homem aranha” ocupa lugar de destaque no dispositivo. A chuva continuava e alguns confrades arriscavam-se a sair do local. Permaneço sentado e penso que a humanidade ainda não está perdida, como dizem alguns profetas do apocalipse.
Justifico o meu entendimento quando assisto um veterano, no alto de seus setenta anos, utilizar de máscara de consagrado herói das crianças para fazer com que seus confrades escancarem sorrisos ou derramem lágrimas. Fui!