68ª REUNIÃO da Tu MMM 72/DF: A PROPOSTA
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- Criado: Sábado, 05 Março 2016 16:20
- Última Atualização: Quinta, 21 Abril 2016 14:09
- 05 Mar
- Escrito por USUáRIO TESTE DE SISTEMA 1
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Iniciar a descrição de encontro entre amigos com uma proposta é algo que me deixa preocupado. Entenderão meus companheiros que, realmente, a proposta merece ser apresentada ou passarão a pensar que este escriba não conhece os mistérios do ser humano? Penso que a proposta é, ao menos, polêmica, para não dizer ilegal. Antes de relatar o motivo da preocupação, é necessário designar o local onde aconteceu o evento.
Trata-se de tradicional reunião de cavalheiros aposentados que, no intuito de celebrar a vida, reúnem-se, mensalmente, na última sexta-feira do mês, na varanda do restaurante do Clube do Exército, no Setor Militar Urbano. São integrantes da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes, declarados aspirantes-a-oficial, no ano de 1972, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), que residem no Distrito Federal. Estavam presentes os seguintes confrades: Figueiredo, Ribas, Heitor, Nei, César, Primo, Cláudio, Florêncio, Ribeiro Souto, Vieira, Plínio Boldo, Armando, Chibinski, Fernandes, Wankes, Pimentel e Roldão. Causou impacto a chegada do senhor Fernandes. Com roupas de ciclista, incluindo o capacete, o nobre engenheiro declarou que estava chegando de Luziânia, cidade situada no entorno do Distrito Federal, localizada a cerca de cinquenta quilômetros do clube. Já estamos acostumados a presenciar a espontaneidade do confrade em diversas ocasiões. Ele prima pela originalidade nos trajes e adereços, causando forte impressão aos presentes. Fiquei pensando: o cara pedalou esse trecho todo para comparecer a reunião e chega de maneira tranquila, sem apresentar qualquer desconforto. Acho que, para quem conhece o trânsito na BR-060, ele arriscou a vida entre carros e está em excelente forma física. Mas, houve quem reclamasse na mudança de comportamento do confrade. Ele não trouxe a tradicional garrafa de uísque e foi cobrado pelo esquecimento. Voltaram às apostas sobre a situação política do país. Nas eleições de 2014 foi realizada uma aposta, em que dileto amigo teve que entregar três garrafas de refinado vinho, em razão da vitória da atual mandatária do País. Agora, estamos assistindo intensa polemica envolvendo a lisura do pleito. Ora, tem razão o perdedor. Se houve fraude, a eleita ganhou empregando métodos escusos. O que não pode, não é mesmo Arnaldo? Alguns confrades torcem para que a eleição seja anulada. Assim, terão mais garrafas de finíssimo vinho para degustar. Bem, e a proposta? Antes, é preciso comentar a festa que foi os parabéns para você, realizada em homenagem aos aniversariantes do mês de fevereiro. Vários presentes. O Vieira, aniversariante do mês, foi o encarregado da torta e providenciou excelente exemplar de iguaria que foi devorada em minutos, sem direito a rep. Após, a tradicional fotografia que materializa o encontro e facilita as explicações em casa. Bem, o lance ocorreu, tão logo terminou a pose para a foto. Conversávamos sobre as risadas, a natural descontração e os momentos alegres do encontro. Alguns lembravam companheiros que se afastaram, não havendo uma motivação ou força maior. Outros que estavam na falta há bastante tempo. Então, alguém comentou que não entendia como um confrade faltava a essa celebração de vida. Foi citado o caso do Valentim que, em razão de um aniversário na parte inicial da noite, desculpou-se por não comparecer. O confrade deve estar fora de forma ou perdeu o pique. Nesse momento, o Wankes fez a seguinte proposta: o Figueiredo, que trabalha na SIP/11 e cuida dos velhinhos, poderia sustar o pagamento dos faltosos. O faltoso somente receberia os proventos quando retornasse às reuniões. Silêncio. Observei algumas feições favoráveis e outras com espanto. Conhecendo o confrade Wankes, entendo que ele, senhor das normas que regem a SIP, usou a imaginação acima da razão. Ao sair, imaginei que forma poderia usar para trazer os trinta e dois faltosos para o nosso convívio, sem cometer ato ilegal. Agora, que a proposta resolveria a questão eu não tenho dúvidas. Fui. Simões Junior{jcomments on}