Reu CMPV - Pós Carnaval 2016

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Alô amigos, mais uma vez estivemos juntos celebrando a vida, já são mais de onze anos dessa primeira sexta-feira de cada mês, dia útil, nas CNTP. Ficamos sempre felizes com "gente da gente que aparece por aqui" e foi assim com o Cordeiro, o infante, e o Nestor, o cavalariano, que se fizeram presentes.

Celebramos São Paulo, que começou a reunir-se à primeira quinta-feira de cada mês, e Brasília que já se reúne há algum tempo na última sexta-feira também de cada mês; quem sabe em outros locais possamos ter essas referências, não importa se mensal, o que será excelente, mas que seja frequente: ficaremos felizes em contar para todo mundo.

Seguem os nossos flagrantes.

Ah, sobre a reunião acho que Dom Obá III já diz tudo no texto "Certo Time e um Destino" que coloco abaixo.

Abraço a todos, Ângelo, o KbçA

 

CERTO TIME E UM DESTINO.

 

   Obá, Moneró, Pimpim, Porreta, Cordeiro e Boita; KbçA e Cabeça; Arataca, Patinho e Corvo. Dito assim sem retoque parece plantel de Liga esnobada até pelo Íbis - ou de Bangu Uno - dado o exotismo dos nomes. Para iniciados MMM, trata-se da seleção sub-70 que adentrou o CMPV na tarde da sexta-feira, 12, para jogo pós-carnavalesco programado. Jogaço, aliás.

    Pimpim, doublé de treinador, e comissionados polivalentes – KbçA, auxiliar-técnico – fotógrafo; Arataca, poeta-cartola; Porreta, folião bissexto - adentraram o gramado antecedendo o grosso da equipe (não confundir com o Boita), reforçando-os súbita aparição de Patinho, Cabeça e Obá, direto do Posto Seis. Pouco a pouco - e bota pouco nisso – Moneró, Cordeiro, Corvo e Boita, os três últimos oriundos das freguesias de Minas, Itaboraí e Turiaçu, completaram o esquadrão peloteiro.    

    - “Craque é craque, treino é treino, jogo é jogo” -, sentenciou com razão o sábio boleiro Valdir Pereira, o Didi. Quando expoentes se encontram a bola rola macio, sobram passes redondos, jogadas de efeito alegram torcedores extasiados diante de exibições portentosas como a do escrete mencionado. Melhor avaliar os desempenhos.        

   Obá – Goal-keeper experiente alegou madrugada zap72/Damerran Smith para justificar sonolência. Prometeu concentrar-se para a partida seguinte. Não comprometeu, embora lances polêmicos na pequena área. Regular.  

   Moneró – Zagueiro-zagueiro de apreciável compleição física, não brinca em serviço. Herdou características ofensivas de antigo vizinho da Ilha do Governador - o enciclopédico Nilton Santos –, às vezes pauleira pura. Muito bom.  

   Pimpim – Faz tudo do time, de presidente a roupeiro. Disciplinador de rebeldes genéricos, adepto de retranca mesclada a atacantes rápidos e insinuantes. Full-back clássico, elegante,  refinado, detesta balbúrdia na zona do agrião. Excelente.

   Porreta – Lateral versátil, habilidoso em diversas funções, inclusive no team AABB onde jogou magistralmente no Carnaval. Mostrou-se entrosado com o ponteiro Arataca, apesar de pouco atender às convocações da seleção. Muito bom.    

   Cordeiro – Egresso de Poços de Caldas, cidade em que almeja ser prefeito influenciado por    insuportável, inexplicável pressão do companheiro Patinho. Atuação discreta, prejudicada pelos esquisitos desígnios políticos-eleitorais. Bom.

   Boita – Jogador imprevisível há tempos ausente da seleção por motivos de sua competência exclusiva. Inteligente, alia jogadas de alto coturno a pixotadas incríveis. Chuta forte, como se carregasse metralhadoras nas pernas. Formado no Gaúcho de Sarandi. Excelente.

   KbçA – Meio-campista consagrado, executa flagrantes fotográficos para análises das partidas. Convocação certa e vitalícia. Formou dupla cerebral ao lado de Cabeça, capitão do Brasiliense FC passando férias no Rio. Excelente.  

   Cabeça – Parceiro perfeito de KbçA, no meio-campo. Desconfia-se possuírem HD encefálicos, tamanho o volume, variedade e visão de jogo conjunto. Seria titular permanente das CNTP, caso não oscilasse entre o Planalto e o Recreio. Excelente.

   Arataca - Referência sub-70. Ponta-direita driblador, saltador e arisco, doutorado no jogo aéreo, mesmo contundido no joelho vem sacrificando-se para atuar. Artilheiro implacável,  transmite elogiado alto astral aos companheiros de equipe. Excelente.  

   Patinho – Atacante temperamental, quase um Heleno de Freitas renascido. Dilui  parte de indiscutido talento a questionar o presidente-treinador-capitão do time Pimpim sobre chorumelas, gerando descontração da equipe. Embaralhou mentes a ponto de desorientar o lateral Cordeiro, lançado candidato ex-officio a prefeito de Poços de Caldas. Goleador nato, mas de conduta atual digna de cuidados psi. Excelente, com restrições (muitas).     

   Corvo – Ponta-esquerda bem conceituado, possuidor de ótimo domínio de bola, exímio praticante da concepção coletiva do jogo. Demonstra elevada disciplina tática, malgrado ausência à maioria das convocações. Jogou minutos. Sem nota.

   Acreditem, bombou a atuação da garotada sub-70 - sem gol contra, sem jogo bruto, canelada ou cotovelada no pescoço. Simplesmente no ritmo de amizades eternas que a euforia pós-Carnaval incrementou.

    Olê, olé, Oxóssi, faz esse bloco jogar. Chave de Ouro 3M, teu destino é alegrar.

    Tenho orgulho de brincar nesse time.

Rio, 14 de fevereiro de 2016.

Nilobá, concentrado na Colina Histórica.{jcomments on}