O ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO (EME) E A DOUTRINA

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Sinopse do artigo publicado no periódico “Doutrina Militar Terrestre em Revista” – Ed. 007.

 O EME, desde a sua criação em 1896, é o órgão unificador da doutrina absorvendo a responsabilidade de estabelecer fundamentos, concepções e conceitos para o preparo da Força Terrestre (F Ter) com vistas a eventuais necessidades de emprego.

O artigo apresenta as dificuldades encontradas pelo EME nesse mister decorrentes da dispersão do Exército pelo Território Nacional e do contexto político vigente nos períodos analisados, comprometendo a imposição de diretrizes e ordens. São apresentadas, também, as modificações nas estruturas organizacionais e nas concepções doutrinárias efetuadas pelo EME para atuar e consolidar a sua presença como Órgão de Direção Geral do Exército.

Em outro segmento, o artigo aborda tópicos doutrinários históricos desenvolvidos no período colonial, basicamente nas lutas contra os invasores estrangeiros, na Guerra da Tríplice Aliança onde despontou a genialidade de Caxias com o emprego de inovações que, infelizmente se perderam devido ao descaso político com a área militar no pós-guerra.  Já sob a égide do EME, iniciaram os intercâmbios com exércitos de outros países na busca de conhecimentos que permitissem a evolução da doutrina. Nesse contexto, a influência dos conceitos doutrinários dos países hegemônicos nas grandes guerras foram consideráveis e balizaram a formação, a personalidade e o preparo do Exército.

A Revolução Democrática de 1964 proporcionou as condições para que o Exército passasse a buscar uma doutrina mais ajustada ás necessidades nacionais. Assim como ocorrera com os conhecimentos coletados pela Força Expedicionária Brasileira e que influenciaram enormemente a doutrina, as lutas contra os movimentos revolucionários foram motivos de abundantes informações e conceitos pragmáticos que consolidaram a competência do Exército para a solução de questões militares.  A acelerada evolução tecnológica, os conflitos regionais gerando mudanças constantes na conformação territorial e política das nações, a participação do EB nas missões de paz e de garantia da lei e da ordem, foram, entre outras nuances, motivos e fontes de conhecimentos para constantes atualizações doutrinárias com a finalidade de capacitar a F Ter para as necessidades vigentes. Nesse contexto, o artigo aborda as principais modificações doutrinárias adotadas, finalizando com a recente concepção para transformação do Exército que permite uma visão e um encaminhamento estratégico até 2022. Configura o salto da Era Industrial para a Era do Conhecimento e nesse particular a doutrina, por se tratar do pensamento do Exército, tem papel relevante. A associação EME-Doutrina é o foco dos tópicos expressos nas passagens do texto.

O artigo evidencia otimismo para a consecução da transformação visualizada, a despeito da crise pela qual passa o nosso País.

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                 ARAKAKI

                  Em 30 SET 15{jcomments on}