DESAGRAVO A UM BARDO IRRITADO

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Estimado, fraterno amigo, talentoso bardo Saint-Clair

Fazedor de versos sem pensar um segundo sequer

Não se apoquente com questões de valia somenas

 Porque, “tudo vale a pena se alma não é pequena”

 

Hoje cedo, zapeando popular aplicativo de esguelha

Como ocorre a este pateta descerebrado sem telha

Percebi indignação traduzida em atraente poema

Desse vate que enobrece sem par a poética cena

 

Mui aflito, compreendi a sua sensibilidade exaltada

Por confrades adeptos de concordâncias alteradas    

Antagônicas a ensinamentos sem grito ou batuque

Repassados pelo extraordinário professor Panizutti

 

Avalio a indignação ponderada, santa, justa e sincera

Do literato desaprovador de ralos artifícios, quimeras

 Produtoras de grotescas dissintonias enganadoras  

Ardilosamente empacotadas na “Pátria Educadora”

 

Cerro alas ao seu lado na lida insensata, bem inglória

De descerrar panorama reles e indigente da história

Para advertir ímpios, acomodados, tantos omissos

A pelejarem na assunção de sérios compromissos


Tolerância, imploro ao infante diante de mero linguajar iletrado

Certifique-se, porém, se desprezarem de vez o velho dicionário

Distribuirei cartilhas e livros aos ofensores do caro beletrista

O combativo Cléo, guerreiro modelar, nadador e repentista.    


Dom Obá III, de Ba Log  desconhecida.

Rio, 25 de agosto de 2015.

PS: publicação autorizada,sfc, em mídias alternativas.{jcomments on}