REU TU MMM 72 EM NATAL 2013 - 41 ANOS – 1972/2013
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- Criado: Quinta, 28 Novembro 2013 06:30
- Última Atualização: Quinta, 21 Abril 2016 14:09
- 28 Nov
- Escrito por USUáRIO TESTE DE SISTEMA 1
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Não vamos falar em reminiscências da vida acadêmica dos cadetes da Tu MMM 72, nos idos de sessenta/setenta do século passado, pois o Grupo Gestor/Natal providenciou a publicação do livreto do cadete 467 Arakaki (“Reminiscências Acadêmicas”).
Também, não falaremos do orador que nos recepcionou na cerimônia de entrada no Portão Monumental da AMAN, em 1969, com a seguinte frase: “Do alto dos píncaros das Agulhas Negras, o Brasil vos contempla” (lembram) – sábias palavras, premonição de uma Turma que marcou época na AMAN e no decorrer desses quarenta e um anos.
Seremos pragmáticos. Citaremos, somente, três fatos singulares (um antigo e dois atuais): em 1969 - bichos campeões das Olimpíadas Acadêmicas; em 2012 - recorde de presença, no encontro dos quarenta anos e em 2013 – a família 3 M se reúne no promontório brasileiro, sendo acolhida com fidalguia e singularidade pelos irmãos de turma radicados neste paraíso nordestino.
Em 1972, ao sermos declarados Aspirantes, nos espraiamos pelas mais distantes plagas do Brasil. Entre idas e vindas alguns companheiros lá e aqui se radicaram. Atualmente, temos representantes em todas essas áreas. Nesses rincões foram plantadas as sementes da concórdia, da verdade, da lealdade, da palavra e da sabedoria (de que nosso País é tão carente), virtudes essas forjadas com extremo sacrifício, nas lides acadêmicas e tão necessárias para alimentar os valores éticos da sociedade brasileira.
Dez, vinte, trinta anos e já ultrapassamos os quarenta. Nada nos detém. A romaria em direção ao futuro continua às vezes mais sacrificante. Novamente, agora aqui em Natal, valeu o esforço. Vibrem como bravos cadetes.
Quarenta e um anos se passaram. Como prova implacável do tempo, somente os vincos das rugas e os cabelos embranquecidos, mas que estão sendo obscurecidos pelo viço da determinação, da vibração, do espírito coletivo, do amor à profissão. Enfim, o reencontro anual em massa. Viva a Tu MMM 72! Viva nossos líderes regionais! (graças à página da Turma, idealizada e conduzida pelo Brito, é que o Coutinho está presente). Viva os organizadores deste singelo e certamente inesquecível encontro na capital potiguar.
Já disse um poeta sulista (Frederico Baiocchi): “por onde passamos deixamos pedaços do coração. Nos lugares que moramos. Nas pessoas que conhecemos. Nas alegrias que gozamos. Nas dores que sofremos. Nas vitórias que conquistamos. Nos sonhos que sonhamos...”. (hoje, os Artilheiros deixaram pedaços de seus corações na casa do casal Zulmira/Régis). A cada reencontro anual, mais um pedacinho de nosso coração vai ficando por aqui. Outros pedacinhos são compartilhados com amigos que revemos após vários anos distantes. Haja coração para que possamos realizar novos encontros anuais, muitas e muitas outras vezes, certos de que a Divina Providência não nos imporá limites.
Abrimos um parêntesis para enaltecer nossos anfitriões liderados pelo MOURÃO, assessorado pelo RÉGIS, pelo SIDNEI, pelo SILVEIRA (que não pôde estar presente) e pelo SOUZA, que com persistência, competência e capacidade agregadora conseguiram reunir, em Natal, duas centenas de integrantes da Tu MMM 72 e familiares. Parabéns e obrigado amigos. Somos muito gratos. Convido os mesmos a ficarem de pé para que possamos de uma maneira singela agradecer por meio de uma salva de palmas...
Não podemos perder a oportunidade para fazer uma homenagem àquelas que são nossos “anjos da guarda”. Estão sempre ao nosso lado. Nos acompanharam nas mais distantes guarnições. Enquanto íamos, diariamente, para o quartel, nossas esposas ficavam em casa cuidando do lar e da educação de nossos filhos e muitas ainda saíam para trabalhar.
Vamos contar uma história. Para que Roma conquistasse o mundo, foi necessário esforço de todos os romanos. As mulheres romanas foram atingidas pela Lei Opia – enquanto fosse necessário comprar armas e contratar mercenários, as mulheres romanas deveriam vestir-se sem ostentação – nada de vestidos de púrpura, anéis de brilhantes etc. Roma conquistou o mundo. Tornou-se a nação mais poderosa, mas a Lei Opia ainda continuava em vigor. No século II da nossa era, um orador chamado Lúcio Valério, subiu à Tribuna do Senado para defender a revogação da lei. Ele disse: “Às esposas dos militares não podiam ser concedidas magistraturas, insígnias, promoções, recompensas, triunfos e nem butins”. Para elas as joias, as tinturas (maquiagem) e as roupas representavam suas insígnias e proporcionavam suas alegrias e glórias. Era o que os ancestrais chamavam de elegância feminina. Com essas palavras a Lei Opia foi revogada, e a partir daí as mulheres dos militares jamais deixaram de exibir a elegância feminina. (haja cartão de crédito).
Vocês são muito especiais para nós. Obrigado por vocês existirem!
Para encerrar, falando para todos os presentes, estamos adaptando uma frase irlandesa, desejando que:
a estrada da vida, livre de obstáculos, pavimente nossos caminhos;
o vento esteja soprando sempre às nossas costas a empurrar-nos;
a cada amanhecer, o sol brilhe em nossos rostos;
as chuvas caiam macias nos nossos campos e rebanhos; e
que o nosso Pai Celestial nos tenha mansamente na palma de Sua mão, a proteger-nos.
Parabéns! Avante! Acelerando rumo ao encontro dos 42 anos, onde, com a proteção divina, em 2014, estaremos todos presentes em Florianópolis.
BONATO{jcomments on}