Festival Nonsense

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Na web pouco escapa, tanta tristeza e desgraça

Tudo transtorna o espírito e a lida rola sem graça

Até viril personagem, czar do feudo do Moneró

Ruir a sensaboria da rede, nas manhas do trololó


Zapeava atento na Turma, já os 40 Anos, Presente

Curtia o efetivo crescente, rareando a tribo ausente

Logo parei, sucumbi perante compulsão a refletir

Extraída da pena cortante do genial avatar Albany


 O lobo é o lobo do homem, ensina velho adágio latino

 Fustiga a fera insone, descarrega o cartucho de tino

   Ignora leis da gramática, anuncia a vida deve ser rida

    Mais diz ainda - vuei - xô dicionário ou livro de guarida


Exasperado, ligo a TV para secar o timinho das Laranjeiras

Impiedoso, afunda as  esperanças do moribundo Palmeiras

 Estarrecido, ora assisto o centenário time de falsos bacanas

 Disseminar, orgulhoso,  virtual torcida do presidente Obama


Algoz antigo de humildes, descamisados, pretos e pobres

Ao qual seu poeta proclamava sede da rediviva Acrópole

O Tricomed simula hoje apoio de afrodescendente varão

Gesto embusteiro, mesmo na euforia da taça de campeão


Talvez a idade esteja a me consumir,  neurônios fora de ordem

Enquanto sonado observo o mundo avançar em plena desordem

     Bac do Flu deve estar certo quando apregoa o novel Fluminense

    Dom Lobo adentra o Petit Trianon, em triunfal acolhida nonsense.


Rio, 13 de novembro de 2012

Dom Obá III, obnubilado convicto pós-imagem do falso Barack O. tricolor.{jcomments on}