DESDITAS DE MARÇO

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Do Google, o caro brother Pimpa cedo me certificou inimigo

Inspirado, pespegou-me pecha de teimoso, papirista antigo

Porquanto em querela temível prestigiei velhos dicionários

Eu, desafiante de teses perdidas, cultor de tais alfarrábios


Do Desterro, ilha famosa de praias belas, embates e histórias

Certo Orlando desferiu puro jab, escorado em ação decisória

Proibindo inócuos escribas a redigirem pós-sessão de biritas

Injustiça tocante a abstêmios confessos, sem modos sibaritas


Mad Bac das telas saltou para louvar o New Iguaçu, um timaço

Alçado a umbrais da fama por ter vencido um Gigante, o Vasco

Apaixonado do timeco Flunimed ironizou do fato, mui prazeroso

Scholar inglês avesso ao banal, assacou-me cultuar silly words


Salvany, o Xamã, há dias reserva-se silêncio estranho, sepulcral

Desconfio mesmo ter-se infiltrado no átrio do escrutínio papal

O Renatinho, o Arataca, o Lobão, o Dr Peres e o vate Saint Clair

Desaparecidos da web, imagino-os flanando entre Paris e Bagé


O reajuste do salário aguardado vejo, não dará nem pra saída

Cálculos feitos, diariamente consumirei frango, ovo e salsicha

Arroz maluco, feijão e farofa, em miscelânea bem temperada

Cardápio chique, fortalecida dieta sempre a ser requentada


Desditas débeis bem sei, se comparadas às enchentes do mês

Reais desditas, se as igualo a desventuras do viver montanhês

Antecipando o calendário finjo curtir ora abril neste desabafo

Abandonando antes do tempo o desditoso período de março


Rio de Janeiro, 25 de março de 2013

Mr Obá III, just as Mad Bac said: a simple dirty foot poet of silly words. I agree...