No dia 6 de maio de 2022, próximo passado, os confrades que residem no Rio de Janeiro, compareceram a confraternização mensal no Círculo Militar da Praia Vermelha. Compareceram ao evento os seguintes confrades: Ângelo, Lopes, Rubem, Peres, Castro, Barcellos, Nilo, Frazão, Mota, Mello, Henrique, Ivan, Nonato, Meirelles e Alcântara.
Compareceram os veteranos Paulo Sérgio, Guerreiro, Morata, Ramos Birigui e Nogueira. Contamos com as presenças ilustres de Monteiro Jr, Galvão e Sodré, que vieram de Caçapava, de Falcão e Curioni, da Prep, além de Ronaldo Didini Tu 82, reformado como 1° Ten, e que foi aluno na Prep, do Guerreiro e do Nogueira.
Num ambiente descontraído e acolhedor, a alegria foi a tônica.
Por causa da coincidência de data e local, a confraternização dos integrantes da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes, que residem no Distrito Federal, programada para o dia 29 de abril de 2022, recebeu reforço de peso: as "Mulheres de 72. É como assim se denomina o grupo de WhatsApp que congrega as esposas dos confrades. Elas, também, escolheram a última sexta-feira do mês e o restaurante do Clube do Exército para a reunião mensal. Essa decisão, que modestamente afirmo que foi oportuna e adequada, acarreta nas seguintes vantagens: a uma, com a possibilidade de utilizar o mesmo carro ou Uber para o deslocamento até o local do evento, colabora para economizar recursos financeiros do casal; a duas, que aumenta o comparecimento dos confrades na reunião programada, pois alguns vão alegar que, apesar de compromissos inadiáveis (consulta médica, exames marcados, levar os netos para a escola) estão na relevante missão de acompanhar a madame; a três, é fator determinante para a permanência dos confrades no local, por mais tempo.
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A ARTE DA AMIZADE
Orson Welles atribuía dose de mentira implícita a qualquer relato humano, simplesmente porque caso duas pessoas observem algo, nenhuma delas contará exatamente o que a outra contou, cada qual externando percepções – ou distorções – inerentes às suas representações individuais da realidade.
Em O mundo como vontade e representação (1819) o filósofo alemão Arthur Schopenhauer traduziu o fenômeno de forma mais erudita, enquanto antigo político mineiro, matreiro, foi curto e grosso: “a versão é mais importante que o fato.”
Ciente dessas constatações filosóficas, receio falhar no impulso de reproduzir o festival de emoções reinante no CMPV, ontem à tarde, proporcionado pelo expressivo número de confrades que atenderam à convocação do Grande Irmão João Meirelles.
