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O BOITATÁ, O LOBO E O COBRA

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NNa impetuosa correnteza das impetuosas águas de março.
Capaz de gerar largas polêmicas entre fraternos abraços.
Num entardecer, quase noite, irrompeu animado debate.
A confrontar reminiscências, ideias em acordo debalde.

Foi palco a arena do  CMPV, nas frisas do velho baluarte.
Onde os cadetes d`antanho ali desfiavam tertúlias e sonhos.
Agora vibrantes confrades, presentes à afamada assembleia.
Manifestavam sentenças ao saboreio de insuspeitada plateia.

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UMA TENTATIVA DE EXPLICAÇÃO

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Salve D. Obá III!
Reverendíssima entidade afro-brasileira, que se manifesta, para gáudio nosso, por intermédio dos canais fluídicos que a aproximam do douto Cadete de Cavalaria 1039, Nilo, da Turma Marechal Mascarenhas de Morais, o único da turma com sintonia vibratória capaz de receber, interpretar e traduzir para nós outros, dotados de mentes ignaras, seus sapientíssimos ensinamentos.
A identificação é tão perfeita, que não sabemos se estamos frente à gloriosa entidade, ao intrépido Cadete, ou ao sistema das duas forças que interagem, NilObá!
Estimado Mestre! Copioso desabafo, sim! Contundentes críticas, data máxima vênia, não!
Quem sou eu, um pobre carregador de vigotas e pranchões, que nem espaldeira tenho mais em minha posse, para dirigir críticas a tão elevado e nobre ente transcendental!

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127ª Reunião da Turma MMM 72/DF: sete confrades e um destino

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Como sempre acontece na última sexta-feira do mês, mesmo com a pandemia e dentro dos protocolos estabelecidos pelas autoridades com competência para orientar os cidadãos que residem no Distrito Federal, os confrades da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes mantiveram a tradição de comparecer ao Clube do Exército no dia 26 de fevereiro, próximo passado. Estiveram presentes os seguintes veteranos: Nestor, Maciel Monteiro, Édio, Bonato, Valentim, Magno e Fernandes.

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RESPOSTA A UM PONTONEIRO CORDATO, MEIO EXALTADO

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Eminente Cmt Dr Pontoneiro, Cadete 696, nobre confrade Cordeiro Dias, herdeiro de proeminentes virtudes de Villagran Cabrita, competente vizir em aprazível estância ambiental na RNO Secretário, vizinho próximo de badalados poetas, artistas e filósofos nativos, douto analista político.

Data vênia, externo observações alusivas a exponencial arrazoado desse antigo companheiro de lutas inférteis contra pérfidos oponentes, sobretudo o ignóbil Rasteiro, personagem de triste memória em usufruto de anonimato repugnante aos homens de bem, todos, soi disant, da Intrépida Turma. Satisfez-me menção, no dito libelo, a este simplório cavalariça de Osório, há tempos ausente dos  conteúdos sapienciais do cordato combatente  azul-turquesa. Confesso estava a se apropriar profunda depressão de minh`alma, devido a distanciamento revelador de animosidade ou desprezo diante deste mero estafeta de entidade afro-brasileira. Renasci do ostracismo ao ser citado no copioso  desabafo, apesar de contundentes críticas recebidas.    

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Os três mosqueteiros, a pandemia e a conquista da Olimpíada na AMAN

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Quando Noel Rosa compôs Feitiço da Vila, um dos seus maiores sucessos, certamente não imaginava que incensada durante décadas no altar supremo do cancioneiro nativo, sua letra seria acusada de racista por revisionistas efêmeros da maré politicamente correta.     

Quem levantou a lebre foi um antigo compositor baiano, exegeta chinfrim, propagador da tese de que "a Vila tem um feitiço sem farofa, sem vela e sem vintém que nos faz bem" e " quem é bacharel não tem medo de bamba", expressariam menosprezo do Poeta da Vila  compositores ligados a cultos africanos - negros e pobres, por extensão. Em meados dos anos 1930, ele manteve acirrada polêmica musical com Wilson Batista, mulato campista, boêmio, cuja baixa escolaridade não o impediu de compor  canções geniais. Feitiço da Vila se insere no corpo dessa contenda, ainda a suscitar interpretações de pesquisadores e estudiosos da época.    

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