NOVA ILUSÃO À TOA

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Ai quem me dera ter da Urca belo presente.
De ressurgir no seu costão um combatente.
Há tantos anos desgarrado em várias plagas.
Tão implausíveis como prêmios de palmadas.

Inesquecíveis tempos, prazerosos de viver.
Atarantava, desde cedo, a sisudez do EPV.
E panfletava, combatendo alta inflação.
Até o dia de sofrida, disparate de emoção.

De manhãzinha, na janela ao sol nascer.
A apreciar visão sublime do alvorecer.
Sentiu cair petardo vil de arrefecer.
Com alarido, certo sentido de enrubescer.

Moças donzelas, horrorizadas ao perceber.
A dor imensa incorporada a rude sofrer.
De xamã-guru garboso da Cavalaria.
Atormentado por espasmos de melancolia.

Outros causos seriam aptos a descrever.
Personagem aclamado no velho CMPV.
Vate bissexto, do talento breve centelha.
Emoldurou versos à linda Praia Vermelha.

Embora aguarde esperançoso e bem lúcido.
Nele esbarrar como dantes na Gen Tibúrcio.
Só me ocupo a reverenciar o Damerran.
Trânsfuga de Malhermes, do seu povo e deste fã.

Rio, abril, 5, 2021.
Nilobá, na nova ilusão à toa de rever Damerran Smith no Portal Mágico da PV.