Reu BsB 31 Mai 2013 - Cândido presente

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A DURA REALIDADE DA COMUNICAÇÃO NA MMM 72.

                     A existência de um feriado prolongado é um sofrimento para os que cumpriram suas obrigações trabalhistas e, na qualidade de aposentados/reservas/reformados, curtem seus dias de descanso.

O que representa para aqueles que ainda buscam seu lugar ao sol, a oportunidade de descanso emendado com o final de semana, para os seminovos da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes (MMM) acarreta em preocupações em relação à atividade mais importante do calendário mensal: o encontro com os camaradas na varanda do restaurante do Clube do Exército do Setor Militar Urbano, programado para última sexta-feira do mês. Este mês acontece essa perigosa coincidência. Neste dia 31 de maio, sexta-feira última do mês, está em andamento à prática de emendar o feriado de quinta-feira com o final de semana. Dessa forma, é possível que alguns dos mais diletos companheiros da MMM/DF tenham se afastado do Distrito Federal para realizar deslocamentos por intermédio dos mais modernos meios de transportes. Por outro lado, fica sempre a esperança que possam aparecer no encontro ilustres visitantes de outras cidades que, na vinda ao DF para atender os mais variados objetivos, possam aproveitar para abraçar aqueles que integram a MMM/DF. Portanto, com a mente voltada para que haja uma presença significante de companheiros e com a esperança de visitantes ou vizinhos no encontro, inicio o deslocamento para o agradável compromisso de viver e saudar a vida. Ao passar pelo Estádio Nacional de Brasília-Mané Garrincha, sinto a necessidade de relatar a minha presença no evento teste realizado no dia 26 de maio, próximo passado. Fui, como rubro-negro e curioso torcedor, conhecer as instalações em que foi empregada parcela significativa de recursos financeiros públicos. Mais de um bilhão e meio de reais foram alocados nessa arena para atender os compromissos do Brasil com a FIFA. Inicialmente, manifesto minha indignação como cidadão pela desorganização reinante no acesso ao estádio. Morando próximo ao local, realizei o deslocamento a pé e às 13 horas e cinquenta minutos cheguei ao a área externa do estádio. Na fila permaneci. Era o inferno de Dante. Uma multidão de flamenguistas na fila, sem informação, sem organização e, pior, sem saber o que acontecia no local onde se processava a revista imposta pela FIFA. Portanto, somente às 15 horas e cinquenta minutos, ou seja, após duas horas em pé, alcancei a minha cadeira. A raiva pela desorganização e falta de gestão dos encarregados pelo evento foi recompensada pela beleza da arena. Sentado, me senti como um cidadão de primeiro mundo e tive orgulho de saber que as futuras gerações de candangos vão aproveitar essa estrutura para todos os divertimentos, esportivos ou culturais, que possam ali ser realizados. Preocupa-me é a manutenção do monstrengo, pois criar é fácil, principalmente com dinheiro público; alimentar o monstro é que exige criatividade e competência. Chego ao local do encontro. A varanda, devidamente preparada para o evento, estava pronta para receber os integrantes da MMM/DF. Sentado e degustando um prato de feijoada o brilhante Nestor. Cumprimentos. Começam a chegar os demais companheiros. Cito o Ribas e seu filho, Figueiredo, Cláudio, Primo, Brito, Baciuk, Wankes, Magno, Magalhães e Berton. A chegada do Pimentel causou um susto. Inicialmente, a preocupação com o braço na tipoia. Esclarecido que foi um tombo de bicicleta, a utilização de roupas brancas conduziu aos presentes a pensar que ele iria realizar a primeira comunhão. Não se tratava de ato de fé cristã. Apenas uma modificação radical no visual. Coisa de atleta de triatlo. De repente, realizando uma abordagem do local, de forma diferenciada, surge o Breide. Mostra agilidade na transposição da cerca que delimita a varanda. Penso que o cavalariano está em excelente forma. O Heitor chega com a sua irreverência, saúda os presentes e realiza a oferta de fino vinho do Porto para degustação dos presentes. Inicia-se a parte política do encontro. Nada como o cenário nacional para agitar os que amam o nosso país. O futebol passa a liderar as conversas. A classificação do Galo Mineiro é comentada e fala-se que o único representante brasileiro pode ficar na próxima fase. É apostar para ver. De repente, chega ao local um dos nossos integrantes da MMM/DF na ativa. O Mayer, após cumprir o expediente, aproveita para rever os amigos e relaxar. Nada como jogar conversa fora e curtir as amizades sinceras. Essa receita é infalível para quem passa a semana a tentar resolver parcela dos problemas do nosso EB. Firme no cargo, meu amigo. Conte com o nosso irrestrito apoio. Venha sempre a varanda, na última sexta-feira do mês, para rever os camaradas da MMM 72 e verás que a sua ótima saúde vai melhorar ainda mais. Alguém precisa sair mais cedo e nos posicionamos para a tradicional foto que materializa o comparecimento ao encontro. Agora, outro importante ato: cantar parabéns para os aniversariantes do mês. É realizada a leitura dos aniversariantes. Por erro de sinalização na relação, não foi citado o aniversário do Mayer, transcorrido no dia 10 de maio, próximo passado. Imediatamente, são apresentadas as desculpas. Afinal, ninguém quer se responsabilizar pelo esquecimento do níver do quatro estrelas. A situação volta à normalidade. Eis que um transeunte olha, insistentemente, para a varanda. Parece que ele conhece alguém dos presentes. Faz-se acompanhar dos familiares. É reconhecido e festejado. Temos um visitante. Trata-se de mineiro de boa cepa: Cândido, de Infantaria. Abraços afetuosos selam o reencontro. Ele, emocionado, relata o que realiza em Brasília e afirma não saber da reunião da MMM/DF. É fotografado e se faz fotografar. É a recordação que deseja levar para a sua cidade. Ao sair, dedica palavras afetivas aos presentes, mostra o orgulho pelo filho, major no BPEB, e promete voltar em outra oportunidade. Passada a emoção pelo visitante, como não poderia deixar, inicia-se as cobranças ao Brito pela ineficácia da nossa HP. Devo defender o Brito. Não é o primeiro caso em que companheiro usa as instalações do Clube do Exército e afirma não saber do encontro. Há que se fazer aperfeiçoamento na forma de divulgação da reunião na última sexta-feira do mês; mas, também é necessário que os camaradas acessem a nossa HP. Está tudo informado, por intermédio de uma agenda de eventos. Vamos trabalhar mais e zerar a possibilidade de se repetir o que aconteceu com o Cândido. No final, saio do local acompanhado do Heitor e do Mayer. Encontro o Magalhães e sua carreta novinha. Máquina de responsabilidade. Entro no meu automóvel e penso o quanto foi bom rever o nosso visitante, Cândico, e poder celebrar a vida com um vizinho, Mayer. Valeu. Simões Junior.{jcomments on}