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Criado: Segunda, 29 Agosto 2011 09:49
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Publicado: Segunda, 29 Agosto 2011 09:49
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O CORONEL, O SOLDADO E A FERRAMENTA.
Era o ano de 1985 e eu, capitão aperfeiçoado, comandava a Companhia de Comando da Brigada de Infantaria Pára-quedista. Aproximava-se o início da Operação SACI e a Brigada vivia uma agitação fenomenal. Afinal, essa operação era o exercício de campo que coroava o ano de instrução da Brigada e todas as atenções estavam direcionadas para a FT SANTOS DUMONT. Os meios disponíveis da FAB eram canalizados em apoio ao desenvolvimento do componente aéreo da operação. Os Estados-Maiores da Brigada e da FAT faziam seus acertos para que o assalto aeroterrestre pudesse contar com o maior número de aeronaves, o que acrescentaria ao exercício a qualidade desejada em termos de planejamento e execução. Os integrantes da 3ª Seção e Seção de Planejamento da Brigada realizavam os cálculos das necessidades em combustível, Classe I e pára-quedas, entre outros itens de suprimento de relevância para a operação.
A minha subunidade tinha, também, um papel importante nessa operação. Além de apoiar o Comando da Brigada no desdobramento do Posto de Comando na área de operações, seus integrantes mobiliavam as diversas seções de Estado-Maior e, também, as denominadas de repartições administrativas. Fui convocado pelo chefe da 3ª Seção e lá compareci. Adentrei a imensa sala situada no QG, cumprimentei os oficiais e praças, notando a grande agitação reinante. Apresentei-me ao Chefe e, após as saudações, sentei-me.
Leia mais:Causo do Coronel Malta...
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Criado: Quarta, 17 Agosto 2011 11:52
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Publicado: Quarta, 17 Agosto 2011 11:52
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Caros amigos
Ao tempo em que a carreira das armas sofre tanta contestação...e o patriotismo deixou de ser uma coisa digna de ser comemorada, vale a pena recordar momentos históricos que marcam a superação de todas as dificuldades em prol de um ideal, em prol do cumprimento da missão. O fato inédito abaixo transcrito é, certamente, um desses acontecimentos que nos remetem à época áspera, heróica e inesquecível que vivenciamos na AMAN em uma quadra histórica muito difícil e incerta.
O título "Histórias Reiúnas" faz a alusão a um antigo livro da Bibliex, final da década de 50, início da de 60, em que fatos como esses foram colecionados pelo autor e contados de forma muito pitoresca. Quem sabe devesse ser reeditado, ou um novo livro pudesse reunir as inúmeras histórias, pitorescas e picarescas, que cada um de nós certamente conhece ou viveu ao longo da vida militar?
- FATO INÉDITO DA TURMA DE 1961 DO CP0R/RJ -
A Turma de 1961 do Curso de Cavalaria, Comandada pelo Major Aécio, possuía como instrutor, Ten. Hugo, sendo seu auxiliar direto o Sargento Padrão.
Esta turma, que completa 50 anos, recebeu do Ten. Hugo (Japonês) o desafio de ir e voltar a cavalo a Resende na Academia Militar.
Inscreveram-se como voluntários, aproximadamente, 40 alunos não só do 1º Período, como também do 2º Período.
Devido ao esforço físico ser muito grande, o Ten. Hugo resolveu fazer a escolha dos alunos que cumpririam o Haid Rio - Resende/Resende - Rio, por esgotamento físico, pois somente treze cavalos estavam em condições de agüentar a marcha.

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