Dom Obá III - Rei da URCA e alhures, Príncipe da Cavalaria - Proposta de Enredo

• Imprimir

Comente este artigo!

Detalhes

Criado: Quarta, 09 Janeiro 2013 09:59

Última Atualização: Quinta, 21 Abril 2016 14:09

09 Jan

Escrito por USUáRIO TESTE DE SISTEMA 1

Acessos: 1475

A Turma MMM/RJ, AMAN/72, celebra os seus 40 anos exaltando a saga dos Cadetes de então, num tributo àqueles que, enquadrados, irmanados e ralados, cultuaram e cultuam o militarismo como um bem inerente à condição humana.

Mais que o mero culto ao militarismo, ressalta a Tu MMM 72/RJ a luta cotidiana pela camaradagem, amizade, dignidade, coragem e honradez, temperada no sofrimento de sucessivas gerações de Cadetes que acabaram por constituir a mais importante das matrizes sociais do que hoje se conhece por povo brasileiro.

Inovadora, a Tu MMM 72/RJ não foi buscar inspiração entre os heróis do passado. Apesar da sua profunda admiração, devoção e respeito pelos mártires da pátria, que foram milhares, de Caxias aos heroicos guerreiros de todos os rincões pátrio, preferiu a Tu MMM 72/RJ beber na fonte da gente simples e urbana do povo do Rio de Janeiro .

É desse Rio caótico, da violência urbana, Rio 40 graus, que refulge a figura majestórica de Dom Obá III, o rei da Urca, príncipe da Cavalaria. Carioca da Tijuca, voluntário do Exército Brasileiro, nobre e audaz cavalariano, de nascimento Nilo de Paula Moreira, traz nas veias o sangue azul da realeza iorubá de seus ancestrais africanos de Oyó. Salve mãe África! De Ogum, de Oxóssi e de todos os orixás! Axé, mãe África da nação ioruba, de um lugar chamado Oyó, berço do primeiro Obá! Salve, Dom Obá III! Rei da Tu MMM 72/RJ, na URCA, como em qualquer lugar. Rei a vida inteira, a que se vive e a que virá, onde haja luta para lutar.

Senhoras e senhores, nobres e plebeus. A Tu MMM 72/RJ da qual se originam sua altivez e seu acendrado amor ao militarismo, à sabedoria e amizade, entra na avenida com garra e com alegria, com samba no pé e, este ano, com um redobrado orgulho de seus integrantes e de seu magnânimo, imortal e amado rei. E pede passagem.

Ivo Salvany{jcomments on}