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"Somos Oficiais do Exército Brasileiro que concluiram o Curso de Formação na Academia Militar das Agulhas Negras, localizada na cidade de Resende/RJ, no ano de 1972. A nossa Home Page destina-se a ser uma referência permanente para o contato entre os integrantes da Turma, permitir a manutenção de um cadastro atualizado com o destino de todos, promover a divulgação de Eventos e informações que sejam do interesse, servir de estimulo para que os companheiros divulguem e vinculem suas páginas pessoais, além de marcar presença da Turma Marechal MASCARENHAS DE MORAES no universo da Internet."

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(Angelo Inf 72)

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Patrono Marechal Mascarenhas de Moraes

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João Batista Mascarenhas de Morais
Nascimento 13 de novembro de 1883
São Gabriel
Morte 17 de setembro de 1968 (84 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Serviço militar
Patente Marechal Marechal.gif
Cargo

João Batista Mascarenhas de Morais (São Gabriel, 13 de novembro de 1883Rio de Janeiro, 17 de setembro de 1968) foi um militar brasileiro. Foi um dos comandantes da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, tendo combatido na Itália em 1944 e 1945.

Carreira militar

Aos 14 anos, já morando sozinho em Porto Alegre, trabalhando e estudando, conseguiu ingressar na Escola Preparatória e Tática de Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. Ao sair de lá, após a conclusão do curso, foi ingressar na Escola Militar do Brasil, conhecida por Escola da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.

Durante a Revolução de 1930, Mascarenhas manteve sua lealdade ao presidente Washington Luiz e foi preso pelos rebeldes liderado por Getúlio Vargas, que no futuro se tornaria presidente, após a expulsão de Washington Luiz.

Após a liberação, Mascarenhas continuou sua carreira no exército. Foi colocado sob prisão pela segunda vez, quando proclamou o seu apoio a uma revolta militar e civil contra Vargas, em São Paulo (1932). Mais uma vez, após a derrota do levante, Mascarenhas foi liberado e não processado.

Em 1935, enquanto comandava a Escola Militar do Realengo, Mascarenhas de Morais tomou parte na luta contra um levante comunista no Rio de Janeiro. Desta vez sua lealdade era com o governo constitucional de Getúlio Vargas. Em 1937, tornou-se General-de-Brigada e foi transferido para comandar a 9ª Região Militar (9ª RM) em Campo Grande, hoje no Mato Grosso do Sul. No ano seguinte, foi nomeado comandante da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Infantaria, no Rio de Janeiro.

Da capital fluminense acompanhava o desenrolar das operações de guerra na Europa e no Atlântico Sul, com o afundamento do Graf-Spee. Nesse momento, a questão do saliente nordestino começa a circular nos meios militares. E é ai que o General Mascarenhas de Moraes resolve pleitear, junto ao Ministro da Guerra, um comando fora do Rio de Janeiro, de preferência no Nordeste, no que foi atendido. No ano de 1941 é designado comandante da 7ª Região Militar (7ª RM), em Recife. A partir desse momento começa a se engajar definitivamente nos misteres relativos à eventual preparação militar do Brasil para a II Guerra Mundial. Comandando a 7ª RM, passava a comandar a área estratégica mais importante do território brasileiro nessa hora de conflito[1].

Em 1943 ele foi nomeado comandante da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária da Força Expedicionária Brasileira.

O general chegou a Itália com as primeiras tropas brasileiras em junho de 1944 e comandou as forças brasileiras até a rendição das forças do Eixo na Itália, em 2 de maio de 1945.[2]

Após o fim da guerra, ele retornou ao Brasil e, em 1946, foi promovido a Marechal, por ato do Congresso Nacional, e recebeu o comando da 1 ª Região Militar na então capital brasileira, Rio de Janeiro.

Em 1953 foi nomeado chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA), oportunidade em que acompanhou a crise política que levaria ao suicídio de Getúlio Vargas no ano seguinte. Depois do suicídio do presidente, em agosto de 1954, ele retornou para a reserva e publicou as suas memórias, como comandante da Força Expedicionária Brasileira

Em 1955, apoiou o golpe militar liderado pelo general Teixeira Lott, que garantiu a posse de Juscelino Kubitschek na presidência da República.

Em São Gabriel, cidade de seu nascimento, encontra-se, na praça Fernando Abbott, um nobre monumento em sua homenagem. Nele estão escritas as batalhas que o marechal comandou na Segunda Guerra Mundial.

Faleceu no Rio de Janeiro em 17 de Setembro de 1968.

Símbolo da FEB

A Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (ANVFEB), instituiu em Sessão do dia 14 de Agosto de 1969 a Medalha Marechal Mascarenhas de Morais, cuja finalidade é homenagear de forma permanente, objetiva e condigna, pessoas físicas ou jurídicas que tenham prestado significativos serviços à FEB, ou que venham a prestar relevantes serviços à Associação ou a classe por ela assistida.

Referências

  1. MEIRA MATTOS. Mascarenhas de Moraes e sua época, O. 1º Volume. BiBliEx: Rio de Janeiro, 1983. p. 75-7.
  2. A FEB era subordinada hierarquicamente ao V Exército Americano, sob o comando do General Mark W. Clark chefe do Teatro de Operações da Itália, o quartel general foi instalado na cidade Vada, contando com um efetivo inicial de 25 mil homens. Monte Cassino, Böhmler Rudolf - Flamboyant, 1966 pag.308-309

Bibliografia

  • Marechal Mascarenhas de Morais, Memórias (Volume 1)- Bibliex,1984;
  • MEIRA MATTOS. Mascarenhas de Moraes e sua época, O. 1º Volume. BiBliEx: Rio de Janeiro, 1983. p. 75-7.
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