151ª Reunião da Tu MMM 72/DF: recorde de presenças de confrades e visitantes

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Marcada para o simbólico dia de 31 de março, data que, no ano de 1964, foi desencadeada a Revolução Democrática que salvou o Brasil do comunismo ateu, o Grupo Gestor vizualizava que o comparecimento dos confrades fosse bem expressivo. Já contávamos com as presenças dos visitantes Henrique e Paulo Lópes. Sim, alegra-nos quando somos informados que confrades não residentes no Distrito Federal anunciam que estarão na confraternização. A demonstração de companheirismo dos citados visitantes aumenta a confiança na coesão da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes (Tu MMM 72) e sinaliza que manter a confraternização na última sexta-feira do mês é uma medida correta. Ela permite aos que planejam visitar Brasília, selecionar a última semana do mês para essa atividade. Assim procederam os confrades Melquíades e Sampaio, que não informaram, antecipadamente, a presença no evento, mas compareceram.

Destaco a presença dos seguintes casais: Maria e Arakaki; Breide e Luiza; Maria José e Magno; Eurídice e Celso; Ana e Virgílio; Cheila e Paulo Lópes; e, Clara Vitória e Simões Junior. Engrandeceram a confraternização os seguintes confrades: Baciuk, Figueiredo, Armando, Valentim, Fernandes, Heitor, Tárcio, Pimentel, Ribeiro Souto, Primo, Bastos, Sérgio, Nei, Bonato, Ventura e Cezar. A varanda do restaurante do Clube do Exército, situado no Setor Militar Urbano, ficou lotada. Era difícil circular de uma ponta do dispositivo de mesas para o outro. As senhoras ficaram em local privilegiado. A presença de nossos "bichos", os integrantes da Turma AMAN/1975, que ocuparam dispositivo no salão do resturante, contribuiu para  proporcionar um ambiente de nostalgia, em relação aos tempos de Academia Militar. Como sempre, a degustação de garrafas de consagrados vinhos, acompanhados de  iguarias ofertadas pelo "Cheff", permitiu que os confrades confabulassem com entusiasmo e alegria, de forma a confirmar a tese de que "os exércitos marcham sobre seus estomagos". Considerando a relevância da data, a programação estabelecia diversas homenagens. Inicialmente, foram prestadas as acolhidas aos quatro visitantes: Henrique, Paulo Lópes, Melquíades e Sampaio. Em seguida, foi cumprido um minuto de silêncio pelo falecimento do Cel Helius Mallebranches Obrisch Freres, nosso mestre na Academia Militar e do confrade Paulo Roberto Cavalcanti Mourão Crespo.

Ao Mourão, devemos o planejamento e execução do Encontro Nacional da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes, realizado em Natal/RN. Com muitas saudades, recordamos os momentos felizes na capital potiguar e agradecemos, mais uma vez, o brilhante serviço prestado pelo Mourão. Agora, ele responde o "Pernoite no Céu". Após, o confrade Ribeiro Souto procedeu a leitura de palestra elaborado para homenagear os civis e militares que possibilitaram a eclosão da Revolução Democrática de 1964. Entre esses herois, ele destacou o seu pai. Com a família residindo em município do interior do Estado do Mato Grosso, nos idos de 1963, o orador que à época, estudava em Campo Grande, que viria a ser a capital do Estado do Mato Grosso do Sul, descreveu as ações dos "Grupos dos Onze", célula organizada pelo senhor Leonel Brizzola, destinada a contribuir para a tomada do poder e implantação do comunismo no Brasil. Foi emocionante escutar cada palavra pronunciada, com a emoção de recordar fatos ocorridos quando o autor tinha quinze anos. O Grupo dos Onze ameaçava, todos os dia, pelo sistema de comunicação da cidade, executar o pai do Ribeiro Souto. A propaganda era diária, por intermédio de alto falante, com palavras de ordem, destinadas a influenciar a população local e intimidar os que pensavam de forma contrária ao comunismo ateu. Sob constante ameaça de morte, seu pai convocou-o a regressar de Campo Grande. A conversa tratou da ameaça do "Grupos dos Onze" e, caso fosse executada, ele deveria retornar para cuidar da mãe e dos irmãos menores. A resistência firme de seu pai e a eclosão da Revolução, em 31 de março de 1964, podem ser denominadas como fatores que impediram a interrupção precoce dos estudos do Ribeiro Souto e, quem sabe, a sua carreira militar. Ao encerrar suas brilhantes palavras, o Ribeiro Souto foi ovacionado pelos presentes. Após, por sugestão do palestrante, foi entoado o canto do Hino Nacional, com o auxílio de caixa de som que reproduziu a música.

Como foi emocionante a execução desse canto. Muita vibração explodida na garganta de cada confrade. Registro a participação dos "bichos" no canto do Hino Nacional. Eles solidarizaram-se com seus veteranos, nessa demonstração cívica de amor ao Brasil. Não podia ser de outra forma: são soldados e entendem o que foi a Revolução Democrática de 31 março de 1964. Prosseguindo, o Fernandes fez breve explanação sobre o andamento da confecção de camisa do "Grupo do Cerrado". A seguir, a execução do canto de parabéns para você, em homenagem a todos os confrades que aniversariaram no mês de março. Durante a leitura do nome completo dos aniversariantes, percebe-se alguns comentários sobre cada um dos homenageados. É relevante informar que, enquanto as homenagens ocorriam na varanda, a esposa do Bonato enviou ovos de chocolate e brindes para sortear entre as esposas que compareceram ao evento. Idêntica atitude o Bonato adotou em relação aos confrades: sorteio de ovos de chocolate.

Os sortudos retornaram com surpresas para casa. Na execução da fotografia que materializa a reunião, um novo dispositivo foi aplicado: aquele que reunia os confrades por Arma, Quadro ou Serviço. Dessa forma, foi possível identificar a ausência de confrades da Arma de Comunicações. Onde estão vocês, Florêncio, Gastão, Wankes e Maciel Monteiro, dignos representantes do Marechal Rondon? A propósito, foi estabelecido novo recorde de participantes na confraternização mensal da Tu MMM 72/DF: vinte e sete confrades, sendo quatro visitantes, o que tambêm é recorde. Fui!